O projeto da Borregaard, empresa de produção de celulose de origem norueguesa que hoje é a brasileira Klabin/Riocell, incorreu num erro de localização. O reconhecimento foi é do consultor jurídico da empresa, Armando José Farah. Conforme ele, ao invés de se fixar perto do Rio Guaíba, a empresa deveria ter colocado sua pedra fundamental em uma área mais próxima à Lagoa dos Patos, no local onde hoje fica o seu horto florestal. -Na época em que o projeto começou a ser elaborado, lá pelos idos de 1968, porém, a poluição não era objeto de preocupação. Não havia um questionamento em torno do problema do desenvolvimento sustentável até a Conferência de Estocolmo, em 1972, lembra o consultor. Os noruegueses investiram US$ 100 milhões no projeto -o Estado do Rio Grande do Sul entrou com US$ 1 milhão - e trouxeram o que consideravam a melhor tecnologia disponível.