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ongs ambientalistas Movimento Roessler vale dos sinos
2015-06-24 | Matsubara

Uma das mais antigas e combativas ONGs do Rio Grande do Sul completou 37 anos de existência na última terça-feira, 16 de junho. Em quase quatro décadas, o Movimento Roessler para a Defesa Ambiental faz firme defesa dos ideais daquele que inspirou seu nome: Henrique Luis Roessler, pioneiro ecologista com atuação no Vale do Sinos.

E é justamente nesta região que o “Movimento”, como é comumente conhecido, atua mais fortemente desde sua fundação em 16 de junho de 1978.

A data marcou negativamente a história da Ecologia no Estado, a partir do famoso episódio da maré vermelha ocorrida na praia do Hermenegildo, no litoral sul gaúcho. Mas também inspirou um grupo de estudantes liderado pelo professor Kurt Schmeling a coletar assinaturas exigindo a solução para a tragédia.

“Era o dia 16 de junho de 1978 e assim nascia o Movimento Roessler”, lembra Cátia Cilene, jornalista e ativista da ONG.

Desde então um grupo de colaboradores passou a se reunir e discutir soluções para os problemas, não somente de Novo Hamburgo, como de outras cidades do Vale do Sinos, na Região Metropolitana de Porto Alegre, altamente industrializada. “É uma região que sempre sofreu com a poluição do setor coureiro-calçadista e de toda cadeia”, ressalta Cátia.

AÇÕES DE PRESERVAÇÃO

O atual presidente, Arno Kayser, explica que as ações do Movimento Roessler cresceram muito quando a entidade assumiu a direção do Comitesinos, uma espécie de conselho formado por representantes do poder público, do setor privado e ongs, que gerencia ações para a preservação das águas da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos.

Como exemplo de atuação, ele cita a realização de um curso de Formação de Gestores Ambientais Comunitários, além da conclusão do Plano de Bacia e um projeto de recuperação de matas ciliares e preservação de áreas verdes na região, chamado de Verdesinos. “Tivemos um salto ao assumirmos a direção do Comitesinos que permitiu colocar em escala maior nossa atuação”, afirma Kayser.

Outra iniciativa de destaque foi o levantamento da Arborização de Novo Hamburgo. De acordo com Kayser, foram mais de 50 quilômetros de vistorias estudando uma amostra de mais de 10% das árvores da cidade.

Apesar do trabalho no Comitesinos envolver boa parte da capacidade da entidade, o Movimento Roessler também está presente no Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), fiscalizando as ações do poder público e canalizando denúncias dos cidadãos.

“Atualmente temos cerca de 300 colaboradores e simpatizantes que nos ajudam de várias maneiras. Uns mais ativos, outros mais com apoio moral e alguns com apoio financeiro”, conclui Kayser.

ROESSLER, O HOMEM

Henrique Luís Roessler, nome inspirador da ONG de Novo Hamburgo, nasceu em Porto Alegre em 16 de novembro de 1896, falecendo na mesma cidade em 14 de novembro de 1963. Foi um dos precursores da proteção ambiental no Brasil.

Fiscalizava fontes poluidoras dos curtumes, derrubada de matas nativas, caça clandestina, sempre denunciando na imprensa os danos ao ambiente. Publicou 301 crônicas no Correio do Povo, sempre procurando alertar sobre os impactos ao meio ambiente, numa época em que pouco se comentava sobre o assunto.

Criou, em 1955, a União Protetora da Natureza, com sede em sua própria casa. Essa entidade morreu com seu fundador.

Um dos mais importantes órgãos ambientais do Rio Grande do Sul, a Fepam – responsável, entre outras coisas, pela fiscalização e licenciamento de empreendimentos no Estado – também carrega o nome do ambientalista, pois chama-se, oficialmente, Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler.

Em 2006, a JÁ Editores lançou uma biografia do ecologista, assinada pelo jornalista Ayrton Centeno, que, além da história de vida do pioneiro, traz uma compilação das principais crônicas assinadas por Roessler no Correio do Povo.

Por Carlos  Matsubara, Jornal JA, 22 de junho de 2015.


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