(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
amazônia desmatamento da amazônia proteção das florestas
2012-06-17

Amazônia 2012 Áreas Protegidas e Territórios Indígenas traz um conjunto de informações atualizadas e corrigidas em relação ao mapa inédito publicado em 2009. O lançamento será simultâneo nos países que compõem a rede, nesta terça-feira (19). No Brasil, o evento precedido de debate será às 16h, no estande da Fundação Ford, na Cúpula dos Povos da Rio+20, no Rio de Janeiro

Trata-se do único mapa disponível em versão impressa e digital em três línguas (português, espanhol e inglês), apresentando uma visão transfronteiriça e socioambiental, necessária para se compreender a Amazônia, bioma que hoje domina os debates.

O mapa Amazônia 2012 traz informações sobre os 7,8 milhões de km2 da região, compartilhada por oito países e a Guiana Francesa, cuja população alcança 33 milhões de pessoas, incluindo 385 povos indígenas, e que é estratégica para o equilíbrio do planeta.

O objetivo principal da publicação é contribuir para superar visões fragmentadas da região e promover iniciativas e processos integrados, regionais, nacionais e internacionais, que possam contribuir para a consolidação de Áreas Protegidas e Territórios Indígenas – que representam 45% da região – como parte importante da solução para a conservação e o uso sustentável dos ecossistemas.

A ideia é que esse trabalho conjunto, realizado por instituições de pesquisa especialmente vinculadas à sociedade civil dos países amazônicos, possa consolidar uma agenda comum para a análise temática e a elaboração de protocolos de gestão compartilhada e descentralizada da informação.

É importante ressaltar a compatibilização e equalização necessárias das diferentes fontes e escalas das bases de dados de cada país que integra a rede, para se chegar a um produto comum e reconhecido por todos. E assim, poder realizar diagnósticos e projeções, antecipar cenários de ameaças e de proteção assim como dar continuidade ao monitoramento das diferentes situações que se apresentam.

Os arquivos digitais do mapa assim como o mapa online podem ser acessados em raisg.socioambiental.org, onde também se encontram noticias e artigos relacionados à Amazônia.

Sobre a Rede
A Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada é um espaço de intercâmbio e articulação de informações socioambientais georreferenciadas, a serviço de processos que vinculam positivamente os direitos coletivos com a valorização e sustentabilidade da diversidade sociocultural na região amazônica.

O principal objetivo da Rede é estimular e possibilitar a cooperação entre instituições que já trabalham com sistemas de informações socioambientais georreferenciadas na Amazônia, utilizando uma metodologia baseada na coordenação de esforços conjuntos, mediante um processo acumulativo, descentralizado e público de intercâmbio, produção e divulgação de informações.

A Raisg firmou um acordo estratégico entre as instituições que dela fazem parte para criar uma base de dados integrada e acessível aos participantes e ao público em geral, assim como uma agenda de intercâmbio, capacitação e produtos cartográficos. Desde 2007, a Raisg se reuniu anualmente e realizou diversos seminários técnicos para treinamento e elaboração de produtos, além de reuniões virtuais.

Com apoio da Fundação Avina, Fundação Ford, Fundação Rainforest da Noruega (RFN) e Fundação Skoll, a Rede é composta pelas seguintes instituições:

Bolívia: Fundación Amigos de la Naturaleza (FAN)

Brasil: Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia Imazon, Instituto Socioambiental (ISA) e Instituto Centro de Vida (ICV)

Colômbia: Fundación Gaia Amazonas

Equador: Ecociencia

Guiana Francesa: DEAL – Governo da França

Peru: Instituto del Bién Común (IBC)

Suriname: The Amazon Conservation Team (ACT Suriname)

Venezuela: Provita e Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas (IVIC)

Entre as atividades da Rede até agora, destacam-se:

:: publicação do mapa inédito Amazônia 2009;

:: bases de dados comuns e por país, atualizadas periodicamente;

:: elaboração do Mapa do Desmatamento da Panamazônia, com base em metodologia comum e imagens de 2000, 2005 e 2010, a ser lançado até o final de 2012;

:: elaboração de um Atlas Amazonía bajo Presión, com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2012, analisando os temas: infraestrutura; energia; focos de calor; desmatamento; exploração de madeira; mineração; petróleo e gás.

Além dos temas gerais equalizados para a Panamazônia, a Raisg prevê como desdobramento a formação de sub-redes regionais, com foco geográfico, escala e informações mais detalhadas e aprofundadas, seguindo na perspectiva da construção do conhecimento sobre a Amazônia por meio da montagem do “quebra-cabeça” e das relações transfronteiriças. Acompanhe o trabalho da Raisg em raisg.socioambiental.org.

Também serão lançados no estande da Fundação Ford os filmes: A Resposta da Terra (Histórias de agricultores sobre o uso e manejo da terra, seguido de debate) - 15h às 16h. Amne adji kapere mba -(Carta do Povo Kisêdjê para a RIO+20, com o manifesto das mulheres contra o desmatamento das florestas e a poluição dos rios, produzido por Kamikiá Kisêdjê e o Coletivo Kisêdjê de Cinema) - 16h30 até 16h45; Xapiri- Xama Yanomami (sobre o Xamanismo com produção do ISA e realização do Instituto I21 e Hutukara Associação Yanomami) - de 17h00 até 19h00.

Serviço
Quando: 19/6 

Onde: Estande da Fundação Ford, Aterro do Flamengo, ao lado do MAM

Horários: 

De 15h às 16h00 -( filme A Resposta da Terra, com histórias de agricultores sobre uso e manejo da terra, seguido de debate)

De 16h00 às 16h30 - (Mapa da Raisg) 

De 16h45 às 17h00 - (Amne adii kapere mba)

De 17h00 às 19h00 - (Xapiri Xama Yanomami, sobre o Xamanismo)

(ISA, 16/06/2012)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -