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política energética do brasil fontes alternativas revolução energética
2012-03-02 | Rodrigo

Índice de inovação global em tecnologias de baixo carbono reconhece que o país possui uma cultura empreendedora e um histórico de liderança em biocombustíveis, mas falha ao não investir o suficiente em pesquisa e desenvolvimento

O Brasil, com seu grande mercado interno, criatividade e recursos naturais, tinha tudo para ser uma das potências no desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono, mas não é.

Isto fica claro com o primeiro Índice Global de Inovação em Tecnologias Limpas 2012 (Coming Clean: The Global CleantechInnovation Index 2012), produzido pelo WWF e pelo CleantechGroup, que classificou 38 países de acordo com 15 indicadores relacionados com a criação, comercialização e incentivos para empresas de novas tecnologias de baixo carbono.

A Dinamarca aparece em primeiro lugar no ranking, seguida por Israel, Suécia e Finlândia. Estes países, apesar de suas pequenas economias, são fontes de grande parte da criação de novas formas de gerar energia e possuem centros de pesquisa que se destacam no cenário mundial.

“A macroeconomia global está se transformando; dar suporte para empreendedores e possibilitar o crescimento de empresas com soluções inovadoras de tecnologias limpas será um importante fator para o crescimento dos países e de sua competitividade no mercado internacional”, afirmou Richard Youngman, diretor do CleantechGroup para a Europa e Ásia.

O Brasil ficou apenas em 25º no ranking, pontuando alto em indicadores como ‘Motivadores Gerais de Inovação’ e ‘Evidência de Comercialização’, porém com uma nota extremamente baixa em ‘Evidência de Inovações Emergentes’, retrato da falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento.

O relatório afirma que o Brasil possui um histórico repleto de políticas de incentivo às fontes renováveis, principalmente aos biocombustíveis. Entretanto, nos últimos anos, o país perdeu espaço para outras nações e atualmente não é mais o detentor das tecnologias mais modernas nem da produção de etanol.

Para o futuro, o documento aponta que o Brasil tem tudo para se tornar um dos líderes mundiais em inovação, dada a nossa cultura empreendedora, o recente crescimento econômico e a grande riqueza de recursos, mas precisa começar a investir desde agora.

“O Brasil possui um enorme potencial, porém o governo deve fornecer condições que facilitem a criação e manutenção de novas empresas e investir mais em pesquisa e desenvolvimento”, afirma o relatório.

“A grande maioria do capital necessário para a transição para um futuro de baixo carbono virá de uma variedade de fontes privadas. Desenvolver e fortalecer o financiamento público-privado para as tecnologias limpas é fundamental para que os países experimentem o sucesso econômico da inovação”, explicou Samantha Smith, líder da Iniciativa de Energia e Clima Global do WWF

Os Estados Unidos aparecem em quinto no ranking, mas em termos absolutos é atualmente o melhor lugar para se investir em inovações. De acordo com o relatório, o país apresenta o maior orçamento para pesquisa e desenvolvimento do planeta, assim como o maior número de empresas e de investidores no setor de tecnologias limpas.

Outra região que ganha destaque é a da Ásia-Pacífico, principalmente pelo grande interesse da Índia e da China por todo o tipo de geração de energia.

Os países ocupam respectivamente o 12º e 13º lugares no ranking, sendo que a China já é responsável por boa parte das instalações de manufatura de equipamentos para as tecnologias renováveis e a Índia apresenta grandes investimentos em educação e planos sólidos com metas para a geração de fontes limpas de energia.

“O índice mostra que muitos países estão no caminho certo, porém ainda há muito mais a ser feito para que possamos lidar com as mudanças climáticas e para alcançarmos um futuro global 100% renovável”, conclui Samantha. 

(Por Fabiano Ávila, Instituto CarbonoBrasil, 01/03/2012)


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