Será avaliado no início desta tarde se o óleo que vazou ontem a 6 km da orla de Tramandaí se espalhou para outras praias. Banhistas relataram ter sentido um forte cheiro de petróleo no mar de Capão da Canoa agora pela manhã. O major Gilson Wagner Alves, que coordena os salva-vidas na praia, diz que as manchas de óleo não são evidentes próximo à orla. Ele vai aguardar uma posição da Fepam para orientar os banhistas.
O biólogo da Fundação Estadual de Proteção Ambiental, Diego Hoffmeister, diz que os técnicos da Fundação ainda precisam avaliar as condições de balneabilidade em Capão.
As coordenações do Ibama, da Fepam, da Marinha e do Comando Ambiental da Brigada Militar estão reunidos para avaliar os impactos do vazamento e planejar as próximas atividades. A Transpetro, que é a empresa responsável pelo bombeamento de petróleo, afirmou por meio de nota que uma comissão interna vai investigar as causas do acidente.
O volume estimado de óleo derramado no mar é de 1.200 litros. Quatro quilômetros da orla de Tramandaí ficaram cobertos pelo material ontem à tarde. Mais de 300 trabalhadores foram mobilizados para fazer a remoção, que já está praticamente concluída. Na área de Tramandaí e Imbé, os banhistas ainda são orientados a não entrar na água.