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2012-01-24 | Mariano

Em entrevista ao Democracy Now, Kumi Naidoo, diretor do Greenpeace, fala sobre como os Estados Unidos se converteram em um dos principais obstáculos para adoção de novas legislações relacionadas às mudanças climáticas e sobre como os meios de comunicação colaboram para isso. "Os meios de comunicação nos Estados Unidos são muitos de direita. Devemos analisar a propriedade cruzada entre empresas dominantes da indústria de combustíveis fósseis e os grandes meios de comunicação, de quem são os donos", diz Naidoo.

A Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP 17) em Durban marca o regresso do diretor executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo. Na idade de quatorze anos, Naidoo se uniu ao movimento anti-apartheid e logo se viu obrigado a passar para a clandestinidade, depois de ser preso por violar as leis de emergência do governo de apartheid. Após passar quase um ano na clandestinidade, Naidoo saiu da África do Sul e não voltou até depois da liberação de Nelson Mandela, em 1990.

O Democracy Now conversou com Naidoo a respeito da cúpula sobre a mudança climática e a relação entre seu ativismo anti-apartheid na década de 1980 e seu trabalho como ecologista na atualidade. "O problema é que o nível de ambição e o nível de urgência que se observa nestas conversações não coincidem com o que a ciência nos diz para fazer", sustenta Naidoo. "Estamos vendo na África, no Chifre da África, com a estiagem, o conflito de Darfur, a devastação que as agricultoras africanas enfrentam em todo nosso continente, que o impacto da mudança climática está cobrando vidas neste momento. Assim, nesse contexto, tem que haver um maior sentido de urgência para avançar na agenda".

Kumi Naidoo é diretor executivo do Greenpeace Internacional e um experiente ativista da África do Sul, sede da Convenção da ONU sobre a mudança climática (Durban, Dezembro de 2011). Na idade de quatorze anos, Kumi Naidoo se uniu ao movimento antiapartheid. Em 1986 se viu obrigado a passar para a clandestinidade, depois de ser preso por violar as leis de emergência do governo de apartheid. Após passar quase um ano na clandestinidade, Naidoo saiu da África do Sul e não voltou até depois da liberação de Nelson Mandela, em 1990. Mais tarde se converteu em um dos fundadores do Chamado Mundial à Ação contra a Pobreza.

Então você conseguiu ingressar na reunião do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, onde os ativistas do Greenpeace tentaram pendurar um banner no hotel onde acontece a reunião. Nele dizia: “Escutem as pessoas, não os contaminadores”. Quando entrou na reunião do Conselho, o que disse e que lhe disseram?

Kumi Naidoo - Como muitas das cadeiras na parte de trás estavam ocupadas, a mim e ao meu colega foi indicado que fossemos adiante, na terceira fila. O diretor executivo do conselho acabava de começar seu discurso de abertura e agradeceu à chefa da Convenção da ONU sobre a mudança climática, Christiana Figueres. Enquanto fazia isso, me viu entrar e disse “Oh, aqui esta Kumi Naidoo, do Greenpeace. Bem vindo.” Logo acrescentou: “É muito melhor estar dentro que fora”.
Respondi: “Infelizmente temos que fazer as duas coisas. Ambas são necessárias”. Não nos opomos à idéia de dialogar com as corporações, mas claramente as corporações não estão se mexendo o suficientemente rápido como nós necessitamos que fizessem. De fato, estão nos atrasando. Portanto, achamos que é muito necessário que as chamemos pelo seu nome e as envergonhemos, para que a população saiba por que estas conversações sobre a mudança climática não avançam com a rapidez que necessitamos.

Como respondeu ao representante da Siemens dentro do Conselho Empresarial? Na reunião, o representante da Siemens disse que os manifestantes estavam subestimando o poder que têm. Disse que de fato os manifestantes têm um tremendo poder e é por isso que eles, os empresários, estavam aqui. Também disse que os empresários estavam reunidos aqui para obter um ganho, sim, mas com energia renovável e estavam tratando de vender produtos novos que na realidade haviam surgido como resultado da pressão das pessoas que estão aqui fora.
Kumi Naidoo - Tem razão quando diz que a pressão da sociedade civil tomou impulso e conduziu as pessoas a este ponto do debate. Mas o problema é que o nível de ambição e de urgência que se percebe nestas conversas não condiz com os resultados das investigações científicas, que estão dizendo que as emissões vão chegar ao ponto mais alto em 2015, dentro de três anos, e recém então começarão a baixar. O que estamos vendo na África — a estiagem no Chifre da África, o conflito em Darfur, a devastação que as agricultoras africanas enfrentam em todo nosso continente— é que o impacto da mudança climática está cobrando vidas agora mesmo. Nesse contexto, acreditamos que deveria haver um sentido de urgência muitíssimo maior que impulsione a agenda neste tema.
E a verdade é, se olhamos o exemplo dos Estados Unidos, que para cada membro do Congresso há três lobistas de tempo integral pagos pelas empresas de petróleo, carvão e gás para garantir que a legislação progressiva sobre a mudança climática não seja aprovada. Se observarmos o quê os Estados Unidos fizeram nesta negociação — não o povo dos Estados Unidos, mas o presidente Bush quando estava no poder e negava a mudança climática, mesmo quando o Pentágono dizia, em 2003, que a maior ameaça para o futuro da paz e a segurança era o impacto da mudança climática— vemos que esse aviso não foi levado em conta e não foram tomadas medidas a respeito. Então, quando pensamos em todo o tempo perdido, desgraçadamente, pela falta de visão política dos políticos norte-americanos, devemos render homenagem aos esforços de 400 governos locais desse país que estão tratando de fazer o correto em muitos Estados como a Califórnia, entre outros. Mas a triste realidade é que os Estados Unidos, neste momento, está ficando como um pária nestas negociações quando, na realidade, o mundo necessita da liderança norte-americana.

Você diz que Estados Unidos é um pária. O quê quer dizer isso? Qual o caráter da participação norte americana? Devo dizer que, atrás de nós, enquanto fazemos esta transmissão, neste mesmo momento o negociador norte-americano, Todd Stern, está dando uma entrevista coletiva, enquanto os negociadores terminaram na semana passada. O quê você acredita que os Estados Unidos não estão fazendo?
Kumi Naidoo - Em primeiro lugar, o nível de redução de emissões que os Estados Unidos estão propondo, tendo em conta os níveis de 1990, são quase 5% menos, quando os cientistas na realidade dizem que, com base nos níveis de 1990, a redução deveria ser de 25% a 40%. Então se vemos através do tempo, os Estados Unidos é historicamente o maior emissor, inclusive a emissão per capita é maior que a da China, apesar de que neste momento a China — dado o tamanho de sua população e tudo isso— é o maior emissor. Os Estados Unidos deveria ter maior responsabilidade.
Em segundo lugar, os Estados Unidos não se comprometem em fazer um acordo legalmente vinculante. Quer que as reduções se façam em uma espécie de nível voluntário.
Em terceiro lugar, os Estados Unidos está obcecado com os detalhes técnicos que na realidade se afastam da essência das conversações. Então há enormes discussões em torno da estrutura do Fundo Climático Ecológico e como vai ser gerido. Podemos fazer tudo isso, mas a situação dos países pobres vai terminar sendo a mesma, ou seja, os países ricos não vão colocar dinheiro no fundo comum porque não estão dando um passo à frente para contribuir, por exemplo, com o fundo de desembolso rápido que se criou em Copenhague. A maior parte desse dinheiro realmente não chegou ao destino.

Em que aspecto a mudança climática afeta mais a África como continente?
Kumi Naidoo - Como alguns dizem, nosso continente está cozinhando, está fervendo. É um continente quente, para começar. Mas o essencial é que a infra-estrutura do nosso continente não está tão desenvolvida — por razões históricas conhecidas— como nossos países. Temos um problema enorme de adaptação. O aumento do nível do mar nos afeta e a todos os países que têm populações costeiras. Se observarmos o genocídio em Darfur, a maioria das pessoas do mundo o entende como um conflito étnico. Mas quando se observa mais profundamente, vemos que talvez se trate da primeira grande guerra pelos recursos naturais que tivemos.
O Lago Chad, um dos maiores mares interiores do mundo, se reduziu até ficar do tamanho de uma lagoa. No norte, a mudança climática está fazendo que o deserto do Sahel avance até o sul a um ritmo de uma milha por ano. Portanto, a escassez de água e terra está batendo severamente. Um dos maiores problemas que temos ao longo do continente é a falta de água e terras para a agricultura. E para piorar as coisas, naqueles países que têm terras boas para a agricultura há expropriações. Certos países como a Arábia Saudita estão fazendo contratos de arrendamento de terras boas para a agricultura por 99 anos, a fim de assegurar sua produção de alimentos.

Estão comprando todas as terras?
Kumi Naidoo - Sim, assim é. Fazem contratos de aluguel prolongados; tecnicamente não é uma compra total, mas o é em essência, já que os países africanos têm problemas financeiros e econômicos tão enormes que lamentavelmente muitos governos estão cedendo sua soberania alimentar mediante o aluguel da terra por dinheiro vivo. Essa tendência é una preocupação muito grande neste momento para muitos de nós na África.

Na manifestação na Convenção da ONU sobre a mudança climática (COP17) você apresentou a lista dos “Doze do patíbulo em Durban”. Poderia nos dizer quem integra sua lista?
Kumi Naidoo - Um dos maiores culpados é a empresa Koch Industries. Os irmãos Koch foram os maiores fundadores do negacionismo da mudança climática. São os que contaminaram os diálogos públicos e nacionais nos Estados Unidos.

Você se refere a Charles e David Kosh, de Wisconsin?
Kumi Naidoo - Sim. Sabemos que fundaram o Tea Party e toda uma série de coisas também. Mas uma das coisas mais devastadoras é a maneira como estão confundindo o debate público nos Estados Unidos. Eles e outros apóiam a falsa campanha publicitária que promove o carvão limpo, coisa que não existe. Quero dizer, o carvão mata. Estive em Chicago, Carolina do Norte, vendo como as políticas de combustível, a dependência do combustível e do carvão, na realidade, está destruindo a saúde, as perspectivas das comunidades, etc.
O segundo é a própria Câmara de Comércio dos Estados Unidos que esteve freando, mediante a forte pressão de lobistas no Congresso, a aprovação de leis sobre a mudança climática. Há países como a Austrália, onde a condução política enfrentou uma opinião pública que lhe era muito desfavorável, mas viram a necessidade de fazê-lo. Aprovaram a legislação por um voto e assumiram o risco de que o governo caísse. E lamentavelmente, quando olhamos os Estados Unidos, o que as pessoas na rua e nos corredores estão dizendo aqui é que a atual democracia norte-americana é a melhor democracia que se pode comprar com o dinheiro dos combustíveis fósseis.

Sem dúvida causou um efeito, porque as pesquisas mostram que todos os anos um número maior de norte-americanos sustenta que a mudança climática não é um problema, que não é algo que a população provoque. A maioria, a grande maioria dos candidatos presidenciais do Partido Republicano considera que a mudança climática é um engano ou só dizem que não sabem como se origina. Assim por um lado está isso e, por outro, está o presidente Obama, que disse que faria desse um dos temas mais importantes de sua campanha. Apesar disso, existem aqui 16 organizações, entre elas a sua, Greenpeace e outras das principais organizações ambientalistas norte-americanos, que sustentam que os Estados Unidos se converteram em um obstáculo para o tratamento da mudança climática.
Kumi Naidoo - Totalmente. E isso se deve, infelizmente, a que os Estados Unidos, como o Canadá e muitos outros governos, estão escutando mais os contaminadores que as pessoas. A indústria de combustíveis fósseis investe uma enorme quantidade de recursos – para por no contexto, o que gastam fazendo lobby para evitar a legislação sobre mudança climática supera o PIB dos 50 países mais pobres do mundo. Assim, não culpo os norte-americanos por estarem confusos.
E sejamos muito claros com respeito aos meios de comunicação nos Estados Unidos, que têm uma influência e controle desproporcionais. Um ponto em comum entre a Austrália e Estados Unidos, quanto a imposto sobre emissão de carbono, por exemplo, é que Rupert Murdoch teve um papel muito negativo na Austrália, mas ainda assim pudemos romper o controle e a influência que a Fox News e Murdoch tinham no contexto da Austrália. Mas devo dizer que os meios de comunicação nos Estados Unidos são muitos de direita e são controlados por certos interesses.
Devemos analisar a propriedade cruzada entre empresas dominantes da indústria de combustíveis fósseis e grandes meios de comunicação, de quem são os donos. E penso que uma das coisas que os norte-americanos devem pedir agora, e penso que o movimento “Occupy” está expressando esta reivindicação, é ter maior diversidade midiática de forma que se as companhias como Koch Industries tentam contaminar e difundir mentiras, a diversidade alternativa de opiniões possa realmente romper esta situação e equilibrar.

Então, muito rapidamente, quem mais está na lista dos “Doze do patíbulo”?
Kumi Naidoo - Também mencionamos a Shell, porque a Shell é um dos atores chave no projeto de areias betuminosas no Canadá, uma das maneiras mais contaminantes de extrair petróleo. Meus respeitos ao povo dos Estados Unidos e do Canadá que se pôs de pé durante os meses de verão e aos que estiveram em Washington D.C. e ao longo do oleoduto, e ao presidente Obama, que mostrou algo de valor neste tema, depois de muito tempo, indo realmente contra a opinião convencional de que se tratava de um negócio feito. Isso foi o que disse Stephen Harper, o primeiro ministro canadense.

Se refere ao oleoduto Keystone XL?
Kumi Naidoo - Inclusive [Obama] o mudou e o suspendeu para que fosse estudado.

Permita que pergunte, finalmente, sobre…
Kumi Naidoo - Permita que acrescente algo. Não quero culpar só as companhias norte-americanas porque aqui, na África do Sul, a Eskom, que é a empresa de eletricidade do Estado, também está na lista, porque enquanto está dando uma mensagem de “vamos para as energias renováveis”, inexplicavelmente está tentando construir duas das que vão ser as cinco maiores usinas de carvão. A África do Sul, certamente, é o único país africano que emite muitos gases de efeito estufa. Somos o décimo segundo maior contaminador de carbono no mundo. E sinalizamos para a Eskom, também, porque necessitamos que se encaminhasse com mais força na direção das energias renováveis.

Finalmente, qual é sua própria história? Pode falar de sua própria história como ativista antiapartheid e como se relaciona isto com seu atual ativismo contra a mudança climática?
Kumi Naidoo - Penso que a principal lição desse período é que — e também o que a história nos ensina sobre o ativismo, seja contra a escravidão, a favor dos direitos civis nos Estados Unidos, contra o apartheid, etc.- quando a humanidade enfrentou enormes injustiças ou desafios, estas lutas só avançaram quando homens e mulheres decentes se levantaram e disseram “Basta; não aguentamos mais”. Estamos preparados para arriscar nossas vidas. Estamos preparados para ir para a cadeia se for necessário. E penso que se [o ativismo] foi suficientemente bom para derrotar o apartheid que afetava a população de um país ou para conseguir os direitos civis nos Estados Unidos, e quando o futuro de nossos filhos e netos está em jogo - porque é por isto que estamos lutando aqui— então seguramente, a falta de medidas urgentes e necessárias por parte de nossos políticos e líderes empresariais, a desobediência civil tem que ser a principal forma de impulsionar isto.
Sem dúvida, nossos líderes políticos e empresariais parecem estar sofrendo uma doença comum, parece que todos têm problemas de ouvido. Falamos-lhes amavelmente. Comprometemo-nos com eles. No meu cargo no Greenpeace, me reúno com chefes de Estado, ministros, diretores executivos de companhias. Muito cordial, estão de acordo com tudo o que dizemos. Mas muito seguidamente, voltam a uma posição empresarial predeterminada como é habitual ou vão dando passinhos na direção adequada, quando o que necessitamos é uma mudança fundamental, a passagem de uma estrutura de uma energia suja e dependente do combustível fóssil a uma estrutura de energia verde, renovável.

Considera que seu ativismo antiapartheid é equivalente ao trabalho que está fazendo agora?
Kumi Naidoo - Absolutamente. Na verdade a maior parte do que aprendi e do que uso hoje em meu trabalho, aprendi da cidade. Aprendi do ativismo com o qual me havia comprometido. Fui um privilegiado por haver sido expulso da escola quando tinha 15 anos, porque esse foi o detonante para que começasse no ativismo. Mas se pudesse fazer una conexão entre Durban, a transição do Apartheid e estas negociações, ninguém no mundo havia pensado que faríamos a transição de um sistema de apartheid violento a um sistema democrático sem um banho de sangue. Todos diziam que haveria um banho de sangue. Mas houve um milagre que realmente fez com que tudo avançasse. Espero e rogo, e lutarei para que haja uma mudança repentina como a que tivemos, porque resistimos e mantivemos a pressão e as pessoas ao redor do mundo se uniram para nos apoiar.
Penso que se há esse tipo de solidariedade global, se as pessoas de todo o mundo podem realmente se unir — os sindicatos, os movimentos sociais, os líderes religiosos, os grupos ecologistas, etc. que vimos na marcha de sábado— e rogo que isso ocorra, pode haver um milagre parecido, que faça com que estas negociações sobre a mudança climática cheguem a um resultado justo, ambicioso e juridicamente vinculante.

(Por Amy Goodman, Democracy Now / Carta Maior, 20/01/2012)
Tradução: Libório Junior


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