Negociação de três milhões de toneladas em crédito de carbono beneficiará o maior aterro sanitário da América do Sul
A Caixa Econômica Federal assinou nesta semana os primeiros contratos de comercialização de Redução Certificada de Emissões (RCE), resultando na negociação de 3 milhões de toneladas em crédito de carbono. Um dos contratos, assinado com a empresa de Saneamento e Energia Renovável do Brasil (SERB), beneficiará o projeto do maior aterro sanitário da América do Sul: a Central de Tratamento de Resíduos Santa Rosa, no município de Seropédica (RJ), que deverá receber os resíduos do Rio de Janeiro, após o encerramento do aterro controlado no Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ).
Na ocasião, também foram assinados contratos com as empresas Ecopesa Ambiental, para o projeto da Central de Tratamento de Resíduos Candeias, no município de Jaboatão dos Guararapes (PE), e com a empresa CTR Alcântara, para o aterro Itaoca e a Central de Tratamento de Resíduos São Gonçalo, ambos no município de São Gonçalo (RJ).
A negociação de contratos de RCE é fruto do acordo de compra e venda de Emissões Reduzidas, firmado entre a CAIXA, o fundo Carbon Partnership Facility (CPF) e o Banco Mundial, no dia 5 de dezembro. A partir deste acordo, a CAIXA se tornou a única instituição, no Brasil, autorizada pelo Banco Mundial para intermediar recursos do CPF.
Pela parceria, além de disponibilizar recursos para redução dos principais impactos sociais e ambientais, a CAIXA passa também a fomentar operações de financiamento, por meio das receitas de crédito de carbono, e estimular o segmento de Resíduos Sólidos Urbanos, já que, para se obter a garantia do crédito, será necessária a preparação e entrega de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
(Ascom Caixa Econômica Federal / Instituto CarbonoBrasil, 19/12/2011)