(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
tecnologia solar tecnologia eólica usinas híbridas
2011-11-21

A energia solar promete ganhar espaço na matriz elétrica brasileira, tanto que crescem os investimentos em pesquisas e novas tecnologias nessa área. Furnas, por exemplo, fechou parceria com a hidrelétrica chinesa Três Gargantas para o desenvolvimento de energias renováveis em diversas partes do mundo. Segundo Cláudio Semprine, assistente da diretoria de novos negócios, uma das ideias em análise é construir usinas solares integradas aos parques eólicos que a empresa instalou no Rio Grande do Norte e no Ceará.

"Estamos iniciando as pesquisas, mas já sabemos que a integração eólica e solar diminui riscos, pois os sistemas solares podem assumir a carga em eventual interrupção dos aerogeradores eólicos. Já estamos discutindo com a Três Gargantas uma parceria para o próximo leilão de eólica", diz Semprine.

A empresa também testa com o Centro de Pesquisas da Eletrobras (Cepel) duas tecnologias solares com a instalação de painéis fotovoltaicos e coletores termossolares em diversas partes do país. "A expectativa é ter um projeto de usina solar até o fim de 2012."

Na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), pesquisadores liderados pelos professores Adriano Moehlecke e Izete Zanesco desenvolveram uma tecnologia para a produção em escala comercial de células solares e de módulos fotovoltaicos.

O grupo desenvolveu, em parceria com empresas como Eletrosul, Petrobras e Companhia Estadual de Energia Elétrica do RS (CEEE) uma planta-piloto com 12 mil células e 200 módulos. O plano de negócios apontou a viabilidade econômica do projeto. "Procuramos investidores porque o projeto exige fortes investimentos em P&D, típico de indústrias de alta tecnologia", explica Moehlecke.

Para o pesquisador, o que vai deslanchar esse mercado são as regras para regular a compra e a venda de energia. A regulamentação está prevista para o primeiro trimestre de 2012 e vai permitir às residências serem produtoras independentes, com medidores para registrar o consumo e o crédito de energia.

"Na segunda etapa, será preciso negociar com as concessionárias a aceitação da energia gerada pelos módulos residenciais. Saindo a regulamentação, o governo terá de criar um programa de incentivos e de exigências de nacionalização. Se não fizer isso, teremos uma importação em massa", defende Moehlecke.

Outra expectativa é quanto ao leilão que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) se prepara para realizar no primeiro trimestre de 2012. Para Marcelo Prado, diretor de marketing da GE Energy para a América Latina, a cadeia nacional não está preparada para a energia solar.

"É preciso criar uma política de geração de demanda. No caso da eólica, a procura foi criada com os leilões. Fala-se em um leilão de 10 MW, mas ele não pode ser isolado. Tem que ser contínuo, se o objetivo for criar uma indústria nacional", alerta Prado.

Pioneira na instalação de uma usina solar em Tauá, pequena cidade com alto índice de insolação, localizada a 360 km de Fortaleza (CE), a MPX procura municípios em outros Estados do Nordeste para ampliar os investimentos em energia solar. O projeto exigiu investimento R$ 10 milhões para o desenvolvimento uma usina de 1 MW, cuja integração foi feita pela área de engenharia da empresa que desenhou um projeto com painéis fotovoltaicos da Kyocera e inversores da Engeteam.

Agora, serão investidos mais R$ 7 milhões por meio de um contrato com a GE, parceira da empresa nas usinas a gás, para mais 1MW e a perspectiva de atendimento ao restante dos 5 MW que já foram autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

(Por Carmen Nery, Valor Econômico / IHU On-Line, 12/11/2011)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -