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hidrelétrica de belo monte funcef fundos de pensão
2011-10-04 | Rodrigo

Vendedores estão ligados ao grupo de pequenas construtoras que integram a Norte Energia

A diretoria da Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, aprovou o aumento de sua participação acionária em mais 2,5% na Norte Energia, concessionária que está construindo e irá operar a hidrelétrica Belo Monte, do Rio Xingu (PA).

"A operação foi aprovada pela diretoria colegiada há três semanas, e estamos finalizando a minuta dos contratos com dois sócios. Cada um detém 1,25% de participação no projeto", revelou o diretor de investimentos do fundo de pensão, Demósthenes Marques, que participou de cerimônia de adesão da Desenvix na Bovespa Mais, realizada na sede da BovespaBM&F, em São Paulo.

Apesar de não revelar o nome das companhias que detêm as duas participações acionárias, o executivo comentou que os vendedores estão ligados ao grupo de pequenas construtoras que integram a Norte Energia.

Hoje, as construtoras com 1,25% de fatia na concessionária são: Cetenco, Contern, Galvão Engenharia, Mendes Júnior e Serveng. Essas companhias, juntamente com a J. Malucelli Construtora, que detém 1% de participação, manifestaram ao conselho de administração da Norte Energia o desejo de sair do empreendimento.

"As empresas manifestaram o desejo de sair, concedendo o direito de preferência para os outros sócios da concessionária. Dentro da Norte Energia, a Funcef foi a única empresa que manifestou o interesse em exercer o direito de preferência", revelou o executivo.

Para ampliar a sua fatia em mais 2,5%, a Funcef irá ressarcir os investimentos já realizados pelas empresas vencedoras, respeitando o critério de atualização dos valores previsto no acordo de acionistas. Com essa operação, a fatia direta do fundo passará de 2,5% para 5%. A instituição também é acionista indireta da concessionária, uma vez que é cotista do FIP Cevix, que detém 5% da hidrelétrica.

Cemig e Light
Além das seis construtoras de pequeno porte, Marques afirmou que as construtoras OAS e a Queiroz Galvão também manifestaram o desejo de sair de Belo Monte. Nesse caso, porém, a Funcef não se interessou em ampliar novamente sua participação acionária no ativo.

"Pelo tamanho de Belo Monte, acreditamos que deter mais 2,5% de fatia acionária já era o suficiente", disse. Com isso, a composição acionária da usina Belo Monte teria ainda em aberto 10%. Nos últimos dias, informações publicada na imprensa dão conta de que os compradores seriam a Light e a sua controladora, a estatal mineira Cemig.

Questionado se a Cemig e a Light entrarão em Belo Monte, o executivo, que também é um dos conselheiros de administração da Norte Energia, afirmou que isso ainda não foi comunicado ao conselho de administração da empresa.

De qualquer maneira, Marques disse que é interesse dos sócios que a estrutura societária seja fechada o mais rápido possível para que a Norte Energia acesse os recursos da linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Esperamos a definição da estrutura societária da usina ainda este mês", disse.

Segundo o executivo, a indefinição da estrutura societária tem sido um dos pontos questionados pelo BNDES na sua análise para a concessão do financiamento ao projeto, que deve chegar a R$ 20 bilhões, o maior da história do banco de fomento. Ao mesmo tempo, é do interesse da Norte Energia a entrada de novos sócios com bons ratings financeiros, tendo em vista que isso reduz os custos da captação.

"Em um financiamento de R$ 20 bilhões, qualquer redução no spread tem um impacto muito positivo para a rentabilidade do projeto", afirmou Marques.

O diretor da Funcef afirmou que as movimentações recentes já melhoraram a qualidade de crédito da Norte Energia. Como exemplo, o executivo citou a entrada da mineradora Vale no lugar da Gaia Energia, do grupo Bertin. "Essa operação já melhorou o rating da Norte Energia. Ao assumirmos mais 2,5% do projeto, também melhoramos um pouco mais o rating", disse o executivo.

O investimento na usina Belo Monte, atualmente, está na casa de R$ 27 bilhões. O projeto da usina prevê uma capacidade instalada de 11 mil MW e está prevista para entrar em operação em 2015.

(Por Wellington Bahnemann, Agência Estado, 03/10/2011)


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