Segundo informações da Agência Reuters, o governo alemão pode fazer um corte mais rigoroso do que o previsto nas tarifas feed-in, passando de uma redução de 9% para até 15%.
O motivo para isso seria o crescimento das vendas e instalações de painéis solares, demonstrando que a indústria já não precisaria de tantos subsídios.
Até o ano passado esses cortes eram feitos arbitrariamente pelo governo, mas depois de criticas foi adotado um modelo de cortes que obedecem medidores do mercado e que acontecem com datas fixas.
De acordo com a Reuters, mais de 1250MW em capacidade solar foram instalados nos meses de junho e julho. Uma quantidade superior a tudo o que foi instalado nos cinco primeiros meses de 2011.
Se for confirmado o aprofundamento dos cortes, outros países europeus devem seguir o mesmo caminho.
(Por Fabiano Ávila, Instituto CarbonoBrasil, com informações de agências internacionais, 08/09/2011)