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2011-09-06 | Rodrigo

A Austrália e a União Europeia concordaram em iniciar negociações para vincular seus esquemas de comércio de emissões de carbono enquanto os esforços globais para combater as mudanças climáticas lutam para avançar.

Há dois meses, o governo australiano revelou planos para impor um imposto sobre as emissões de carbono a partir de julho de 2012, antes de partir para um sistema de comércio de carbono a partir da metade de 2015.

“A decisão da Austrália de colocar um preço nas emissões de carbono é, na nossa visão, um passo importante, tanto ambientalmente quando economicamente”, disse o presidente da Comissão Europeia José Manuel Barroso na segunda-feira, após negociações com a primeira-ministra australiana Julia Gillard em Camberra.

“Pela nossa visão e pela experiência europeia, é a forma mais rentável de reduzir as emissões e também de criar oportunidades de negócios verdes. Vamos agora continuar nosso trabalho conjunto por um regime climático global, e também em uma base bilateral veremos o que podemos fazer juntos”, afirmou Barroso.

O esquema de comércio de emissões da Europa, de longe o maior mercado de carbono do mundo, foi lançado em 2005 e limita as emissões da indústria pesada do bloco, forçando as fábricas e usinas a comprarem permissões de carbono para cobrirem suas emissões.

O governo minoritário de Gillard está lutando para ganhar apoio público para o seu esquema de redução de carbono, mas as pesquisas de opinião mostram que este governo deixaria o poder se as eleições fossem realizadas atualmente. A próxima eleição deve ocorrer no final de 2013.

Barroso, no entanto, elogiou os controversos planos de Gillard e declarou que era importante aumentar o mercado de carbono da UE, alertando que no difícil clima econômico atual não havia atenção suficiente para as emissões de gases do efeito estufa (GEEs).

“Não posso, nesse estágio, fazer uma espécie de previsão de quando teremos um mercado global”, ele acrescentou.

Gillard disse que a UE e a Austrália iniciariam as negociações para analisar um vínculo entre os dois sistemas em um momento apropriado no futuro.

“Dado o interesse mútuo no desenvolvimento de mercados de carbono, o presidente e eu concordamos hoje em estabelecer negociações para discutir medidas de economia para economia que podemos empreender juntamente para vincular nossos esquemas de comércio de emissões”, afirmou ela em uma coletiva de imprensa.

Negociações globais
Em visita a Sydney, a comissária de ação climática da UE Connie Hedegaard declarou aos repórteres que o progresso nas negociações de mudanças climáticas da ONU enfrenta desafios.

As esperanças de um novo pacto climático global para substituir o Protocolo de Quioto, que expira no fim de 2012, enfraqueceram depois que o presidente dos EUA Barack Obama e outros líderes não firmaram um novo acordo para limitar o aquecimento global em Copenhagen em 2009.

Líderes de 193 países devem se encontrar para a próxima conferência climática anual da ONU em novembro em Durban, onde as negociações podem ser adiadas de novo se as nações desenvolvidas e emergentes renovarem a disputa sobre como dividir os cortes de emissões e sobre a extensão ou não do protocolo existente.

Hedegaard disse que a União Europeia poderia estar aberta pra estender o Protocolo de Quioto para além de 2012, mas precisava de compromissos de outros emissores importantes.

“Estamos dispostos a manter esse tipo de possibilidade aberto, mas precisamos que outros países – os Estados Unidos, as economias emergentes, e outros – digam quando... eles vão se comprometer de uma forma mais vinculativa”, afirmou Hedegaard em uma coletiva pela manhã.

“O que podemos ver, no entanto, (é) que não é muito provável que os Estados Unidos, que a China, e que os outros de fato acrescentem alguma coisa em Durban às suas metas, que são diferentes entre si”, adicionou Hedegaard.

Os maiores emissores do mundo, os Estados Unidos e a China, nunca assinaram formalmente os limites de emissões obrigatórios e o chefe anterior da Convenção Quadro sobre Mudanças Climáticas da ONU (UNFCCC) se demitiu após as negociações de 2009 fracassarem.

(Por Rob Taylor e Ed Davies*, com tradução de Jéssica Lipinski, Reuters / Instituto CarbonoBrasil, 05/09/2011)

* Leia o original (inglês)


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