O grupo EBX, do empresário Eike Batista, enviou carta na tarde de hoje (31) ao representante do Greenpeace, Marcelo Furtado, sobre a manifestação realizada hoje pelo grupo ativista, na sede da empresa, no centro do Rio. Os manifestantes exigiram, no protesto, resposta da empresa com relação à exploração de petróleo e gás, em águas profundos, nas proximidades do Parque Nacional dos Abrolhos, no litoral da Bahia. O Greenpeace pede a suspensão das atividades.
O grupo EBX alega que realiza todas as suas atividades operacionais no Brasil em conformidade com a legislação aplicável, respeitando rigorosamente a legislação ambiental vigente e as regulamentações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Na nota, o grupo informa que participa da exploração de gás e petróleo na região da Bacia do Espírito Santo, juntamente com a Perenco Brasil, esta última responsável pela exploração dos blocos BM-ES-37 e BM-ES-38, e que a exploração é feita em águas profundas, a uma distância aproximada de 150 quilômetros ao sul do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, não oferecendo qualquer risco ao parque.
A nota diz ainda que a empresa petrolífera do grupo, a OGX, alinhada à política de sustentabilidade do grupo EBX, está comprometida com a proteção da biodiversidade brasileira, inclusive apoiando importantes unidades de conservação como o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, por um período de dez anos.
“A companhia considera o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos uma área importante para a biodiversidade e que deve ser preservada”.
(Por Douglas Corrêa, com edição de Lana Cristina, Agência Brasil, 31/08/2011)