O Ministério Público Federal (MPF/RS) instaurou procedimento no Núcleo do Meio Ambiente para apurar a causa do aparecimento de dezenas de pinguins e um leão marinho mortos na costa marítima do Rio Grande do Sul, cobertos por material que aparentemente se trata de óleo ou petróleo. O MPF observa ainda que as informações iniciais dão conta, também, que um número ainda indeterminado de aves contaminadas apareceu com vida na região e algumas morreram quando estavam sendo tratadas.
Os animais, resgatados por biólogos, estão no Ceclimar, em Tramandaí, e no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), na Furg, em Rio Grande. O Núcleo Ambiental da Procuradoria da República requisitou com urgência informações a todos os órgãos envolvidos, como Capitania dos Portos, Ibama, Batalhão Ambiental da Brigada Militar, além da ONG Sea Shepherd, que realiza trabalho voluntário relacionado à preservação da vida marinha.
Também está em contato direto com os órgãos ambientais competentes e outros órgãos, com vistas à ampla apuração dos fatos, considerando como prioridade a verificação da causa e dos responsáveis pelos danos ambientais, além da urgência na recuperação e tratamento dos animais.
Paralelamente, a área criminal da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul requereu à Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph), da Polícia Federal, em Porto Alegre, a instauração de Inquérito Policial para apurar os crimes ambientais decorrentes das lesões e mortes de animais marinhos e outros eventuais danos ambientais decorrentes.
(Jornal Agora, 27/06/2011)