Além de um veto direto a Angra 3, o grupo quer pressionar o governo a incluir no pacote que levará ao Parlamento um projeto que impeça indústrias alemãs de exportar energia nuclear para outros países.
Ativistas alemães querem aproveitar a nova política energética do governo para dar impulso à campanha nacional contra a usina de Angra 3.
A ONG Campact já coletou 124 mil assinaturas contra a usina, que considera obsoleta e contrária aos interesses alemães.
“Não faz sentido abandonar o uso da energia nuclear aqui, mas continuar financiando esses projetos mundo afora”, disse Fritz Mieliart, um dos organizadores da campanha.
No ano passado, o governo alemão aprovou de forma preliminar uma garantia de crédito às exportações da multinacional Areva para Angra 3, um projeto da Eletronuclear.
Após o acidente de Fukushima, Berlim disse que reavaliaria a garantia, que tem validade até agosto e valor estimado em 1,3 bilhão de euros.
Além de um veto direto a Angra 3, o grupo quer pressionar o governo a incluir no pacote que levará ao Parlamento um projeto que impeça indústrias alemãs de exportar energia nuclear para outros países.
(Correio do Brasil, 31/05/2011)