Cada vez mais tem se falado sobre a importância e a urgência de preservar o meio ambiente. E nesse trabalho, cada um pode fazer a sua parte. Dentre algumas atitudes muito bem-vindas estão o exercício do consumo consciente, a economia dos recursos (finitos) naturais, não jogar lixo nas ruas, o que gera a poluição de esgotos, entre tantas outras.
E uma questão muito grave, que até então passava despercebida está relacionada ao descarte de remédios de forma indevida.
Para quem ainda não atentou para esse problema, os medicamentos contêm substâncias químicas muito resistentes, que podem contaminar o solo e a água e não devem ser descartados no lixo ou na rede de esgoto comum. E boa parte da população não sabe desse ‘perigo’.
É comum sobrar comprimidos nas caixas, xarope nos vidros e até ampolas de injeção após o término do tratamento de alguns problemas de saúde. Quanto aos medicamentos que estejam dentro da validade estipulada, infelizmente o consumidor não pode devolver os remédios para as drogarias e farmácias, até porque haveria grande risco de comercialização indevida do produto.
Além disso, centros de saúde ou qualquer outra instituição de serviço de saúde também não devem aceitar tais medicamentos, já que são desconhecidas as reais condições de armazenamento e conservação nos domicílios, que poderiam adulterar as propriedades terapêuticas do medicamento.
Uma das alternativas para evitar o descarte de medicamentos no lixo comum e na rede de esgoto é entregá-los nos pontos de coleta para que sejam encaminhados para o descarte adequado, ou seja, incinerados. Em São Paulo, por exemplo, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) mantém postos para o descarte de medicamentos. E até algumas redes de farmácias e supermercados também disponibilizam pontos de coleta.
Outra opção seria a compra de remédios fracionados, ou seja, comprar apenas a quantidade necessária ao uso, o que evitaria o acúmulo desnecessário. Mas, a prática é pouco comum entre as farmácias.
(Texto recebido por E-mail, 27/05/2011)