A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) de São Paulo, em busca reduzir a emissão de poluição, testa em alguns de seus veículos o hidrogênio como combustível. A tecnologia é cara, mas não polui.
Os testes são feitos desde 2009 no corredor que passa por cinco cidades da região metropolitana. O projeto é feito em parceria entre os governos estadual e federal, e o dinheiro veio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Esse tipo de veículo seria o ideal para rodar nas grandes cidades poluídas. “Ele não emite nem material particulado e também não emite gás de efeito estufa. Ele é ambientalmente saudável para a saúde das pessoas e para o planeta, ele é perfeito do ponto de vista da poluição”, disse Ivan Regina, coordenador do projeto.
Entretanto, segundo a EMTU, cada ônibus movido a hidrogênio custam ais de R$ 1,6 milhão, enquanto os convencionais, que operam com diesel, ficam entre R$ 300 mil e R$ 500 mil. A empresa diz que a meta é baratear esse tipo de transporte para poder ter mais destes ônibus rodando.
Para diminuir o impacto da poluição causada pelos 15 mil ônibus que circulam na capital paulista, 5% do combustível que entra nos motores da maioria dos veículos é biodiesel feito de soja ou mamona. Em 1,2 mil veículos a porcentagem é maior, e chega a 20%.
(G1, 23/05/2011)