Nova política nacional de resíduos sólidos, que entra em vigor em 2014, será viabilizada através dos acordos setoriais, que devem envolver além das indústrias e fabricantes empresas ou cooperativas responsáveis pelo reaproveitamento de embalagens e produtos fora de uso.

“Quem se preparar a partir de agora conseguirá cumprir as exigências da nova política de resíduos sólidos. Ao contrário enfrentará problemas”, disse o diretor de meio ambiente da Ciesp de Marília, Eduardo San Martin.

Ontem o escritório regional promoveu audiência sobre a nova legislação ambiental com a participação de aproximadamente 120 pessoas.

“Trata-se de uma nova realidade, uma verdadeira mudança total para que todos possam sair ganhando”, afirma o diretor regional da Ciesp, Flávio Perez, que possui uma indústrias de componentes eletrônicos e automação.

Para o diretor comercial Túlio Oliveira, que trabalha com gestão de pós-vendas de programa responsável por assistência técnica de indústria como Black & Decker e Makita, nenhum fabricante tem interesse em ver depositado em lixões produtos com prazo de garantia vencido.

“Precisamos estudar agora a logística inversa: como fazer o consumidor devolver para a indústria aquele produto que não lhe serve mais”, disse.

Na avaliação da funcionária da JBS Ambiental, Débora Bianca, o encontro no Ciesp foi produtivo e esclarecedor.

“Acredito que até o final deste semestre muitos setores da indústria e do comércio já terão um cronograma para cumprir o plano”, disse.
+ informações

Cetesb diz que ainda aguarda dados da prefeitura
A Cetesb informou que ainda não recebeu complementações solicitadas à prefeitura, em 28 de abril, do estudo ambiental simplificado para utilização de área anexa ao aterro sanitário interditado há mais de um mês.

Segundo a companhia são 12 itens que precisam ser esclarecidos para a diretoria de licenciamento ambiental. O documento elaborado pela prefeitura não trouxe cálculo de vida útil, cálculo do volume de solo da escavação e nem destinação do chorume entre outros.

(Diário de Marília, 18/05/2011)