A França atravessa hoje por uma situação de crise ambiental por causa da seca desatada no país, que situa todos os indicadores em laranja e vermelho segundo a ministra de Ecologia, Nathalie Kosciusko-Morizet.
A titular reuniu-se, com um mês de antecipação, com o Comitê de acompanhamento hidrológico para fazer um balanço preciso da situação comparável à de 1976, de acordo com os organismos meteorológicos.
Não obstante, marcaram-se ferramentas de gerenciamento de crise mas não se falou de medidas urgentes.
Dois terços dos lençóis freáticos (68 por cento) da França estão abaixo dos níveis normais.
A restrição do uso de água estendeu-se a 28 estados e antecipou-se que proximamente será ampliada a outros três.
Esta limitação estabelece condições na irrigação para os agricultores, a proibição de encher piscinas e lavar os veículos fora de estações destinadas para isso, entre outras medidas.
O quadro não deve melhorar em breve, pois os organismos meteorológicos prognosticaram um aumento das temperaturas nos próximos dias.
Para a próxima semana há previsão de chuvas mas não serão regulares segundo os especialistas que evocam uma recuperação só em caso de precipitações seguidas durante ao menos uma semana.
Kosciusko-Morizet fixou-se como objetivo reduzir 20 por cento do consumo de água no próximo decênio.
Para isso citou a necessidade de reduzir os vazamentos das redes de água e a possibilidade de economizar o consumo com a reutilização de águas sujas e o aproveitamento das de chuva.
(Prensa Latina, 17/05/2011)