(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
código florestal
2011-04-28

Apesar de não debater ou levar demandas capixabas para o debate sobre o Código Florestal, em Brasília, o deputado federal César Colnago foi convidado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para debater o tema na Câmara. Faltando pouco para a aprovação de um novo Código, esta foi a primeira vez que o deputado se manifestou publicamente sobre o tema.

Para o deputado, o código está pronto para ser aprovado. A afirmação reflete a posição de boa parte dos parlamentares capixabas em Brasília. Com pouco conhecimento sobre as demandas dos produtores familiares e ambientalistas, a grande maioria dos parlamentares se posiciona a favor do texto de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para substituir o Código Florestal.

Em seu site, o deputado afirma, inclusive, que faz parte do debate desde o início do processo para a substituição do Código Florestal Brasileiro, entre ambientalistas e agricultores familiares. Nega não ter representatividade no processo que discute o texto substitutivo do relator e deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Se o capixaba buscar esclarecimento em quem votou para representá-lo em Brasília, dificilmente irá encontrar quem o represente de fato por lá. Em um processo complexo e de forte embate político, até o momento apenas a senadora novata Ana Rita (PT) realizou um seminário para discutir e compilar as demandas de agricultores familiares em São Mateus, com o objetivo de definir sua posição em Brasília.

Segundo os ambientalistas e os agricultores familiareas, até a vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas, que também afirmou participar dos debates, não trouxe e nem levou qualquer demanda das categorias em prol do debate.

Na Assembléia Legislativa, em Vitória, também não é diferente. Até o momento, apenas os deputados Athayde Armani (DEM) e Carlos Manato (PDT) se manifestaram. Ambos em favor do texto de Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

As afirmações vão na contramão de especialistas. Só nesta segunda (26), duas entidades se manifestaram contra a falta de diálogo sobre um novo Código Florestal.  A Agência Nacional de Águas (ANA), por exemplo, declarou ser contra as mudanças propostas por Rebelo no que diz respeito a diminuição das áreas de proteção que margeiam os rios e córregos do País.

Segundo a nota emitida pela ANA, não é apenas a ausência de estudos técnicos que embasem as limitações propostas por Rebelo. A Agência chamou a atenção para a importância das matas ciliares na proteção dos recursos hídricos, uma vez que reduz a quantidade de resíduos defensivos e da adubação que chegam ao leito dos cursos de águas.

A afirmação da ANA é endossada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), que rebatem as afirmações de Rebelo de que o Código precisa ser aprovado para impedir prejuízos para a produção de alimentos. Segundo o MPA,  o agricultor familiar depende da natureza para produzir alimentos saudáveis e é contra o desmatamento.

Já as principais entidades científicas do País pediram, na segunda-feira (26), que o governo adie a votação da reforma no Código Florestal, marcada para os próximos dias 3 e 4 de maio, e passe os próximos dois anos em um “diálogo com a sociedade” sobre a melhor forma de mudar a lei.

Representantes da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e da ABC (Academia Brasileira de Ciências) disseram que as propostas do texto do deputado Aldo Rebelo, como a redução das áreas de mata em algumas margens de rio de 30 para 15 metros, não se sustentam cientificamente.

(Século Diario, 28/04/2011)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -