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fontes alternativas
2011-04-01 | Tatianaf

Quando a crise financeira atingiu os investimentos, ela afetou muito menos o setor de energia limpa. Na Ásia e na Europa, eles apenas cresceram menos em 2009. Caíram nas Américas, mas muito menos do que os outros investimentos. E no EUA, foram o foco do programa de estímulo econômico.

Em 2010, esses investimentos cresceram fortemente em todas as regiões do mundo. É o que mostra a pesquisa do PEW Centerhttp://www.pewenvironment.org/news-room/other-resources/investing-in-clean-power-329295 sobre os investimentos em energia limpa nos países do G-20.

Eles cresceram 30% em 2010, em relação a 2009, atingindo US$ 243 bilhões. O G20 respondeu por mais de 90% do total global. Perto de 20% do total investido foi destinado a P&D, isto, desenvolvimento de novas tecnologias, o que indica a entrada de novas alternativas tecnológicas para geração de energia limpa no mercado em breve.

As duas tecnologias preferidas pelos investidores foram eólica e solar, que concentraram 72% do total investido em instalação de nova capacidade. Os investimentos em novos parques eólicos cresceram 34%, chegando a US$ 95 bilhões. Está havendo uma clara aceleração no lançamento de projetos eólicos: um terço dos novos investimentos foi registrado no último trimestre de 2010. As inversões em energia solar cresceram mais fortemente ainda, aumentando 53% e atingindo US$ 79 bilhões.

A maior parcela desse esforço de investimento ocorreu na Europa, com 39% do total, batendo em US$ 94.4 bilhões. Perto de 44% dos investimentos foram na Alemanha, totalizando US$41.4 bilhões. A Itália também se destacou, investindo US$ 13.9 bilhões, 15% do total. Houve forte incremento em aplicações residenciais – particularmente instalação de painéis de geração solar fotovoltaica – e pequenos projetos, um indicativo de maior descentralização das soluções energéticas.

Na Ásia houve crescimento de 33%, alcançando US$ 82.8 bilhões, 35% do total investido. A China, claro, aparece com destaque, com crescimento superior à média da região, de 39%, e um volume de US$ 54.4 bilhões, em 2010, 22% do total global e 66% do movimento na Ásia.

Nas Américas, o volume de investimento em energias limpas chegou a US$ 65.8 bilhões, representando 27% do total. O EUA apresentou uma taxa de crescimento fortíssima, de 51%, bem maior que da China, embora tenha sido superado por ela em volume, chegando a US34 bilhões. Esse volume é 14% do total global e 52% do investimento nas Américas. Nesta região, os maiores crescimentos foram na Argentina (568%) e no México (273%). No Brasil, houve ligeiro declínio do investimento em energias limpas de – 1,3%, fechando o ano com US$ 7.6 bilhões, 11,5% do total da região e meros 3% do total global.

A política de investimentos no Brasil chama atenção, também, por ter um perfil diferente da tendência global. Ele se concentra hidreletricidade, biomassa e biocombustíveis, com participação crescente, mas modesta de eólica. No resto do mundo, o investimento em biocombustíveis foi o mais baixo desde 2005, segundo o PEW Center refletindo o fato de que a capacidade de produção de biocombustíveis de primeira geração excede a demanda em vários mercados-chave e os biocombustíveis de segunda geração, mais promissores, ainda não tiveram progresso suficiente para chegar à escala comercial de porte. Solar e eólica, como se viu, são os setores líderes.

Um dos fatores por trás dessa retomada forte dos investimentos em energia limpa foi a alocação pelos governos de vários países dos recursos destinados à retomada da economia a setores da “economia verde”, com prioridade para as energias limpas novas, como eólica e solar. Esse foi, por exemplo, o caso do EUA, em que essas inversões buscando uma retomada “verde” da economia estão dando frutos importantes e gerando muito emprego.http://www.riskcenter.com/story.php?id=99912485

(Por Sérgio Abranches, Ecopolítica, Envolverde, 01/04/2011)


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