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transporte hidroviário transporte alternativo
2011-04-01 | Tatianaf

Inspirados na travessia fluvial que deve ligar Guaíba a Porto Alegre, os integrantes da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara de Vereadores (Cosmam) realizaram nesta quinta-feira Sessão Extraordinária no barco da Catsul, empresa do grupo Ouro e Prata. O objetivo foi apresentar ao prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, um outro potencial trajeto hidroviário, ligando o centro ao extremo Sul da Capital. O presidente da Ouro e Prata, Hugo Fleck, apresentou mais detalhes sobre o projeto de conexão com a cidade de Guaíba.

"Estou muito otimista com mais uma opção de modal que poderemos oferecer aos porto-alegrenses. Vou encaminhar a formação de uma comissão de estudos com várias secretarias para que possamos aprofundar rapidamente todos os parâmetros técnicos para implementar essa iniciativa em pouco tempo", prometeu o prefeito. Fortunati destacou também o potencial turístico que a linha apresenta, com paradas no BarraShoppingSul e no Lami.

O presidente da Cosmam, vereador Thiago Duarte, ressaltou as vantagens da linha. "Em dias normais pode-se levar até duas horas para ir do Lami ao centro da cidade, e com o barco o tempo cai para menos de uma hora", aponta. Além disso, segundo ele, cerca de 200 mil pessoas das comunidades da Restinga, Lami, Belém Novo, Ponta Grossa e Itapuã seriam beneficiadas. "Sem contar na redução da poluição, do estresse e acidentes no trânsito rodoviário", acrescenta.

O vereador Beto Moesch celebrou a linha destacando que, depois da Amazônia, o Rio Grande do Sul é o Estado com maior potencial hídrico do País. "O Guaíba conecta a tudo, mas aqui se pensa sempre em rodovia para resolver problemas de trânsito. O modal rodoviário jamais vai dar conta sozinho. Temos todo esse lago para ser usado, que não requer custo de manutenção, como as estradas necessitam com asfalto e recapeamento", compara.

Apesar de o passeio ter sido realizado na embarcação da Catsul, Fleck destaca que para que a linha seja implementada, uma licitação será feita. "Nós apenas oferecemos esse serviço hoje para mostrar o potencial da região, mas não quer dizer que sejamos nós os operadores da linha", explica o presidente da Ouro e Prata.

De acordo com o executivo, ainda existe uma fantasia com relação à falta de segurança das embarcações. No entanto, o barco usado pode navegar em quaisquer condições meteorológicas e à noite é equipado com radar, sonar e GPS, de acordo com as normas de segurança. "Essa mesma embarcação já enfrentou tempestades com ventos de até 100 km/h na Amazônia, onde o tempo muda em questão de minutos, sem nenhum problema", comenta.

Catamarã para Guaíba deve operar em até 90 dias
Em 90 dias deve começar a operar a linha ligando a cidade de Guaíba à Capital. A estimativa é do presidente da Ouro e Prata, Hugo Fleck. Nessa semana, a empresa recebeu da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) o Armazém B3 do Cais do Porto para construção do terminal de passageiros de 330metros quadrados. Por parte da SPH, será feita a obra de drenagem do canal de 1,8 quilômetro. Na semana que vem será feito levantamento da quantidade de resíduos que precisará ser retirada.

Pelo contrato da licitação, o valor da passagem será de R$ 7,00, mas o preço não é fixo e poderá ser reduzido, de acordo com a demanda de passageiros. Em princípio, de acordo com o presidente da Ouro e Prata, serão necessários 2 mil passageiros por dia para que o serviço se sustente. "Não conhecemos ainda a aceitação, pois havia uma inércia de 50 anos em transporte hidroviário. Nosso retorno financeiro deverá se dar a partir do quinto ano", calcula. A linha vai operar, inicialmente das 6h às 22h, num intervalo de 30 minutos, podendo ser reduzido para 15 minutos. "Tudo isso precisará ser analisado e reavaliado quando a operação tiver início", explica Fleck. O trajeto será feito em 20 minutos, aproximadamente.

Estado e prefeitura criam grupo de trabalho para infraestrutura
A prefeitura de Porto Alegre poderá incorporar projetos estaduais e federais em suas diversas secretarias. Na quinta-feira, o prefeito José Fortunati e o governador Tarso Genro se reuniram no Palácio Piratini para acertar a criação de um grupo de trabalho (GT) para estudar e desenvolver ações conjuntas em infraestrutura, como a construção do metrô, da revitalização do Cais Mauá e das obras para a Copa do Mundo de 2014, saúde e segurança pública.

O protocolo de intenções será assinado nos próximos dias e a partir daí serão levantadas as questões específicas a serem tratadas e iniciadas as reuniões entre secretários e técnicos. "O grupo possibilitará a Porto Alegre se alinhar com projetos dos governos federal e estadual em diferentes segmentos, ganhando mais eficiência na busca de soluções", disse Fortunati após a reunião.

O prefeito lembrou a experiência de Tarso à frente do Ministério da Justiça durante o governo Lula, que poderá se reverter em políticas de segurança para a cidade. O prefeito trouxe o exemplo do Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci), que direciona verbas para o combate à violência. Desde 2007, o Estado vem recebendo verbas do Programa, com resultado de convênios assinados com cidades da região metropolitana, e há espaço para estreitar essa parceria.

Fortunati falou ainda que considera positivos os pedidos do governo do Estado para isentar o ICMS para materiais usados na construção do metrô da Capital, como a atenção à economia local, embora a licitação será internacional, com possibilidade de participação de empresas de qualquer local do mundo. O governo federal definirá em junho se as obras serão enquadradas no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 2).

(JC-RS, 01/04/2011)


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