O Rio Grande do Sul tem procurado ampliar a utilização e a produção científica na área de energias renováveis. Desde o anúncio da implantação do primeiro parque eólico do Estado, em 2003, em Osório, algumas alternativas que vinham sendo estudadas ficaram mais claras e, potencialmente, mais interessantes aos necessários investidores públicos e privados.
Nesse processo, foi importante a parceria com as universidades, de onde saem as pesquisas e o desenvolvimento de projetos em áreas como energia solar, biomassa e sistemas eólicos. A PUCRS, por exemplo, desenvolveu um sistema denominado Módulos Fotovoltáicos, em parceria com Finep, Eletrosul e CEEE, que pode baratear a produção de energia solar no RS, segundo o professor Adriano Moehlecke, coordenador do Núcleo Tecnológico de Energia Solar da Faculdade de Física da Universidade. "Sabemos da viabilidade econômica e financeira, e agora é preciso mostrar esses resultados aos potenciais investidores", concluiu.
(Correio do Povo, 28/03/2011)