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emissões de gases-estufa catástrofes naturais
2011-03-28 | Tatianaf

O ex-presidente americano Bill Clinton previu neste sábado durante fórum ecológico na Amazônia que o mundo sofrerá consequências climáticas "catastróficas" antes de 2050 se não assumir o desafio de lutar por uma sociedade sustentável que reduza as emissões de gases poluentes.

"É preciso mudar a forma de gerar e consumir energia. Isso dá independência e liberdade, sobretudo em uma etapa de crise econômica", disse Clinton em uma conferência realizada neste sábado em Manaus.

O ex-presidente apontou que o Brasil como país deve assumir a liderança do desenvolvimento sustentável e o comando na geração de energia limpa e alternativa para diminuir as consequências das mudanças climáticas e dos riscos do efeito estufa.

"O mundo precisa de vocês para enfrentar este projeto. Pensem nisso", pediu Clinton em um auditório lotado de políticos, empresários e ecologistas.

O ex-governante americano também defendeu o uso de energias alternativas como ferramenta para combater a crise econômica e gerar empregos, no marco do segundo Fórum Mundial de Sustentabilidade, encerrado neste sábado em Manaus.

"Todo o mundo sabe que devemos fazer algo, mas ainda há gente que acredita que não se pode fazer nada para reduzir os gases que geram o efeito estufa", assinalou Clinton ao referir-se aos resultados da cúpula climática realizada em Copenhague em 2009.

Em sua luta por atenuar as consequências das emissões de gases poluentes, o ex-presidente adiantou que a fundação que preside, denominada Clinton Iniciative, colabora na substituição de 84 mil lâmpadas de semáforos do Rio de Janeiro por outras que, segundo assegurou, duram 10 vezes mais e poluem menos.

O ex-presidente anunciou também que a fundação apoia a compra de ônibus e veículos híbridos e elétricos no Rio de Janeiro, São Paulo e Bogotá porque, segundo sua opinião, o transporte é um dos setores que permite aumentar a eficiência energética.

O ecologista Fabio Feldmann também participou no Fórum e sustentou a ideia de que é necessário fixar uma "agenda do século XXI" que garanta uma "transição para um desenvolvimento mais sustentável" baseada em uma economia de "baixa intensidade de carbono".

Feldmann, que foi secretário do Meio Ambiente de São Paulo, se mostrou preocupado pelo futuro das próximas gerações e alertou sobre um eventual "pacto diabólico" assinado, segundo disse, entre China e Estados Unidos para não diminuir as emissões de gases poluentes.

O ecologista apostou pela criação de um "laboratório de sustentabilidade" na Mata Atlântica brasileira e advertiu das "nefastas" consequências que suporia a construção de uma terceira usina nuclear no Brasil.

"A única usina nuclear segura é aquela que não existe", disse Feldmann em alusão à crise na usina nuclear de Fukushima (Japão) após o terremoto e tsunami do dia 11 de março.

Entre as conclusões do Fórum de Sustentabilidade, que começou na quinta-feira passada, destaca a crítica do cientista brasileiro Newton Figueiredo aos países-membros da Organização para o Comércio e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) por gerar "mais do duplo de gases poluentes" que o resto do mundo.

"Falta vontade política e é necessário incorporar uma estratégia global e conjunta para diminuir os efeitos do dióxido de carbono que se envia à atmosfera", disse Figueiredo.

O segundo Fórum Mundial de Sustentabilidade foi encerrado neste sábado com a leitura de um manifesto que aposta em "um planeta mais sustentável" e com a confirmação que Manaus sediará no próximo ano a terceira edição deste evento.

(Efe, Jornal VS, 28/03/2011)


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