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represa Billings
2011-03-28 | Tatianaf

Em menos de 30 minutos a bordo de seu caiaque, o ecoesportista Dan Robson, conhecido por realizar expedições aquáticas, colheu três sacos de lixo das águas da represa Billings, que completou neste domingo 86 anos de existência.

Robson foi um dos participantes de um ato realizadona Prainha do Riacho, em São Bernardo, pela conscientização ambiental e contra a poluição do reservatório, cuja finalidade é gerar energia e abastecer a população.

"Especificamente nesta área, as águas da Billings ainda não são utilizadas para consumo", afirmou o ecoesportista. "Mas com certeza, com a escassez de recursos hídricos,  toda a represa irá abastecer os moradores da região metropolitana no futuro."

O secretário de Gestão Ambiental de São Bernardo do Campo, Gilberto Marson, encheu um grande aquário, com cerca de um metro cúbico de água turva da represa, para que os usuários tomassem conhecimento da baixa qualidade.

O lixo colhido por Robson e outros participantes do ato foi despejado na mesma caixa d''água. "A Billings é como nossa grande caixa. Estamos tratando muito mal dela", disse o Marson.

O discurso do secretário nem tão pouco a presença do ecoesportista, famoso pela série de reportagens televisivas em expedições pelo Rio Tietê e própria Billings, foi suficiente para atrair a atenção da maioria dos freqüentadores da Prainha, que estavam mais preocupados em aproveitar a manhã quente e ensolarada nas águas e quiosques às margens da represa.

Acompanhada de amigas, a representante comercial Adriana Oliveira, ao contrário da maioria dos banhistas, mostrava  consciência maior pela preservação da Prainha, que receberá esta ano investimento de R$ 10 milhões em obras de revitalização. "Se as pessoas jogassem menos lixo, com certeza a Billings seria muito mais agradável para a população", disse.

Coletores de bituca
Nos próximos 15 dias, São Bernardo vai colocar em ruas e repartições públicas 50 caixas coletoras de bitucas pela cidade. Além disso, serão distribuídas 3.500 caixinhas de plástico - do tamanho de um maço de cigarro - para que fumantes armazenem os filtros e não os joguem na via pública

O material recolhido acondiconado em tambores de plástico até serem encaminhos para  reciclagem no interior de Minas Gerais, onde poderá ser transformado em tecido, papel ou suporte para material agrícola.

"As pontas de cigarro são uma das principais fontes de contaminação das águas, além  de sujarem ruas e entupirem bocas de lobo", afirmou o secretário de Gestão Ambiental de São Bernardo, Gilgerto  Marson. De acordo com ele, 20 bitucas dissolvidas em dois litros d''água resultam num litro de esgoto. Com a coleta, a prefeitura também acaba contribuindo para a coleta seletiva, evitando que o material vá parar em lixões.

Comuns na Europa, as primeiras caixas coletoras foram instaladas na cidade de Votorantin (SP). O serviço será prestado por empresas que desenvolvem soluções ambientais. Uma delas é a Conspizza, com sede em Curitiba.

Com um metro e meio de altura, as caixas são de metal - não programa o fogo. Pintadas na cor verde, trazem um pequeno painel com mensagens ecológicas, além de  informarem a destinação do material recolhido.

Marson também destaca o fato do aumento de bitucas pelas ruas da cidade após a lei que proibiu o fumo em bares e locais públicos fechados. "As pessoas saem dos ambientes para fumar e acabam jogando o resto do cigarro no chão", disse.

(Por Wagner Oliveira, Diário do Grande ABC, 27/03/2011)


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