Urânio em Movi(e)mento, o 1º Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear, convida a imprensa para seus eventos no Rio de Janeiro, nos dias 21 a 28 de Maio de 2011. O festival acontecerá em dois centros culturais históricos do Rio de Janeiro, Parque das Ruínas e Laurinda Santos Lobo, ambos em Santa Teresa. Com entrada franca.
Foram selecionados 15 documentários e filmes de longa metragem e 19 de curta metragem: 7 filmes dos EUA, 5 do Brasil, 5 da Alemanha, 4 da Austrália, 3 da França, 2 da África do Sul, 1 da Costa Rica, 1 da Suécia, 1 da Rússia, 1 da Índia, 1 da Dinamarca, 1 da Geórgia/Holanda, 1 do Canadá e 1 do Reino Unido.
O Festival vai exibir 18 premières latino-americanas e 2 premières mundiais. Os filmes mostram o mundo nuclear e os riscos nucleares. Desde a mineração de urânio às usinas nucleares, do transporte do lixo radioativo (Castor) aos acidentes com navios nucleares, de Chernobyl e ao acidente com o Césio 137 em Goiânia; de Hiroshima ao escândalo da munição radioativa dos Estados Unidos nas guerras no Iraque.
Será um festival de revelações como: “A Bomba Suja do Pentágono”, do diretor costa riquenho Pablo Ortega e a produção alemã “Der Uranberg”, sobre a história da mineração de urânio na Alemanha Oriental para a fabricação da bomba atômica soviética. Importante para a discussão atual sobre a segurança das usinas nucleares vai ser o filme “Pedra Podre”, que fala sobre as problemas das usinas nucleares Angra 1 e 2, no Sul do Rio de Janeiro.
O Festival contará com uma exposição fotográfica, durante todo o mês de Maio, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, sobre o acidente com o Césio 137 em Goiânia, em 1987, o maior acidente nuclear da América Latina. E uma exposição, no Centro Cultural Parque das Ruínas, com a coleção de cartazes do movimento mundial anti-nuclear, organizada pela Fundação Laka (Holanda).
“No começo de 2010, quando nós planejamos o Festival, pensamos sobre o acidente nuclear de Goiânia de 1987, e sobre o desastre de Chernobyl, em 1986. Nós não imaginávamos que 25 anos depois de Chernobyl iria acontecer Fukushima”, fala o Diretor do Festival Norbert Suchanek.
Depois do Rio de Janeiro, o 1º Festival de Filmes sobre Energia Nuclear viajará para São Paulo (3 a 5 de junho) e para as cidades de Recife, Natal, João Pessoa e Fortaleza (agosto). Em setembro, o Festival chegará à Salvador, a capital da Bahia, o Estado que recebeu a segunda mineração de urânio no Brasil, em Caetité/Lagoa Real.
Gratos pela atenção
Nos encontramos em maio em Santa Teresa
Equipe do 1º Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear
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(EcoDebate, 22/03/2011)