(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
milho transgênico
2011-03-17 | Tatianaf

A Dow AgroSciences, uma unidade da Dow Chemical, lançará em 2012 uma semente de milho transgênico no Brasil que combina cinco genes de forma inédita no país, disse nesta quarta-feira o vice-presidente da unidade global de negócios de safras da companhia, Tim Hassinger.

Em entrevista à Reuters, ele afirmou que o milho "Powercore", da chamada família "Smart Stack", recebeu aprovação de órgãos reguladores e oferecerá ao cultivo maior resistência a insetos e tolerância a herbicidas.

"Estamos bem animados sobre isso, é um marco significativo para Dow AgroSciences", afirmou ele.

Para Hassinger, o lançamento do produto no Brasil, uma potência agrícola em expansão, é importante para o plano de crescimento global da Dow.

"O Brasil é um alvo onde queremos crescer", disse ele, referindo-se ao produto, parte de um acordo de licenciamento cruzado com a rival Monsanto.

Inicialmente, o produto será lançado no Brasil, de onde a empresa recebeu a aprovação dos órgãos reguladores recentemente, disse o executivo.

Mas ele tenta ainda o aval de governos como o da Argentina, para expandir as vendas desse produto.

"Os cinco genes darão aos produtores um controle de insetos que eles não tinham antes", destacou.

O Brasil tem elevado consideravelmente a sua produtividade, especialmente após o advento dos produtos transgênicos. O país é um dos maiores produtores de milho do mundo -embora consuma a maior parte internamente- e tem figurado entre os três maiores exportadores, atrás de Estados Unidos e Argentina.

Enquanto os Estados Unidos permanecem sendo os maiores em plantio de transgênicos, o Brasil tem apresentado o maior crescimento, de acordo com a organização internacional para aquisição de biotecnologia, que promove a adoção de transgênicos.

A nova semente da Dow terá três genes que promovem resistência a insetos que atacam o milho, como a lagarta. E terá também dois genes adicionais que oferecem tolerância a herbicidas, incluindo o Roundup, da Monsanto.

A empresa aposta no "Powercore" para crescer ainda mais sua participação no mercado de milho no Brasil, que aumentou em 2010 para entre 13 e 15 por cento, segundo o executivo. Nos Estados Unidos, onde a Dow tem um "stack" de milho com oito genes, a companhia tem participação de até 5 por cento no mercado de semente do cereal.

Ele evitou comentar quanto produtores poderão plantar o "Powercore" no primeiro ano de uso.

"Ainda estamos trabalhando sobre como rapidamente poderemos começar a produção, então não posso dizer isso neste momento."

A Dow já atua no mercado brasileiro com o milho Herculex, aprovado em 2008, uma parceria com a DuPont - o produto é tolerante a herbicidas e a insetos, mas com somente dois genes.

A empresa não divulgou os investimentos específicos na nova tecnologia, mas disse que são "significativos".

CANA TRANSGÊNICA DISTANTE

A Dow desenvolve em parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) pesquisas para a obtenção de uma cana transgênica resistente a insetos, que provavelmente será a primeira biotecnologia para a cultura a chegar ao mercado -o CTC também desenvolve em parceria com outras multinacionais outras "canas" geneticamente alteradas, resistentes a seca e com maior teor de sacarose.

Mas o fato de a resistência a insetos já ser algo amplamente utilizado em outras culturas deverá permitir que o produto chegue antes de outros transgênicos, indicou o CTC no ano passado.

"O projeto está em fase de desenvolvimento, é difícil saber... Ainda é cedo para dizer, é assim que eu descrevo", disse Hassinger, após ser questionado sobre os prazos para o lançamento da cana transgênica.

Anteriormente, o CTC afirmou que poderia pedir a liberação do cultivo comercial da cana transgênica até 2014.

(Por Ernest Scheyder e Roberto Samora, Reuters, O Globo, 17/03/2011)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -