É grande o apoio recebido pela Coordenadoria Multidisciplinar de Políticas Públicas para Animais Domésticos (COMPPAD) no que diz respeito ao remanejamento dos 85 animais que atualmente vivem no Minizoo Palmira Gobbi do Parque Farroupilha (Redenção) o que inclui manifestações de instituições locais e nacionais e também do exterior.
Nas últimas semanas, desde que foi encaminhada medida junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o assunto passou a ocupar um espaço nas redes sociais com apoio significativo da comunidade. Além disso, simpatizantes da causa animal deram início a uma abaixo assinado eletrônico, aprovando a proposta. A notícia também mobilizou ONGs e simpatizantes de todo o país e até do exterior como explica a primeira-dama Regina Becker. "Recebemos um grande número de e-mails e telefonemas de lideranças de movimentos do Brasil e do exterior como foi o caso, por exemplo, da People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), que exaltou a iniciativa da prefeitura de Porto Alegre", destacou Regina.
Entidades locais também aderiram ao movimento de mobilização gerado pela proposta. A presidente da ONG Gatos e Amigos, Denise Furtado, comemorou a ação do poder público municipal. "Não tenho dúvidas sobre a necessidade transferir os animais do Minizoo da Redenção para um local mais adequado em que tenham uma vida mais digna e de acordo com as premissas básicas do bem-estar animal", afirmou. O membro do grupo Poa Melhor também se manifestou favoravelmente a remoção. "Não faz sentido a manutenção do espaço do Minizoo. Certamente aquelas espécies que ali vivem ganharão mais qualidade de vida e terão sua integridade preservada quando transferidas para os criatórios credenciados pelo Ibama", ressaltou.
A retirada dos animais foi definida no final do mês passado em um acordo entre a Prefeitura e o Ibama. Um laudo emitido pelo Instituto condenou o espaço e apontou adequações que exigiriam investimentos de aproximadamente R$ 1 milhão, bem como mudanças na área do parque. As atuais condições do minizoo expõem os animais à poluição e ao barulho, ficndo também vulneráveis a ação de vândalos.
(Prefeitura de Porto Alegre, 11/03/2011)