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floresta nacional do tapajós
2011-02-25 | Tatianaf

A delegação de parlamentares europeus volta para casa impressionada com a natureza e os meios que brasileiros encontram para manter a Floresta Amazônica em pé. O chefe da delegação de parlamentares europeus, o espanhol Enrique Guerrero Salom, assim como os demais membros da comitiva, conferiram a realidade da região de Santarém. Eles foram à Floresta Nacional do Tapajós, viram como vários produtos da floresta são confeccionados, entre eles o látex, que pode ser usado para fabricação de diversos objetos, além de ser a matéria-prima da borracha.

Atravessaram o rio Tapajós de barco até a comunidade de Suruacá, na Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns, em Belterra, no Pará. Na chegada, o grupo foi recebido por dezenas de pessoas, entre elas idosos, crianças, jovens que cantaram uma música de boas vindas, especialmente preparada para a ocasião. Depois, caminharam por vários pontos mostrando as melhorias proporcionadas por projetos elaborados pela ONG Saúde e Alegria. Também entregaram cartas solicitando demandas da comunidade.

Guerrero destacou o empenho das comunidades em superar as dificuldades, convivendo com muita solidariedade e cooperação. Em Suruacá há várias iniciativas que melhoraram a vida da comunidade, um telecentro, uma antena de telefonia celular, um sistema de tratamento de água, que possibilita a redução das doenças de veiculação hídrica, são algumas delas. Ele também frisou que vai incluir no informe ao Parlamento Europeu as ações do governo brasileiro para frear o desmatamento. Guerrero faz parte da Comissão do Desenvolvimento (Deve), uma das 20 comissões permanentes do Parlamento Europeu, assim como Kriton Arsenis (Grécia), Filip Kaczmarekppe (Polônia) e Michèle Strifflerppe (França), vice-presidente da Comissão.

O grupo de parlamentares também visitou o Laboratório de Manejo de Ecossistemas Florestais da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém, onde verificou as atividades do curso de Engenharia Florestal. O Projeto BR-163  Floresta, Desenvolvimento e Participação é parceiro da universidade, que conta apenas com um ano e quatro meses de vida. Vários equipamentos e cursos de capacitação em manejo florestal foram viabilizados através de recursos do Projeto BR- 163, que foram doados pela União Europeia. O Projeto BR 163 é coordenado pelo Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente e conta com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (ONU/FAO Brasil).

Para o diretor do Departamento que coordena o Projeto BR-163, Mauro Pires, é importante que os europeus defendam a certificação dos produtos de origem florestal. Ele acrescenta que há duas vias para diminuir a pressão sobre a floresta: as exigências do mercado e a fiscalização. A delegação visitou também as novas instalações da Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 e técnicos do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade também apresentaram suas ações.

As ações do Projeto BR-163 na região de influência da rodovia são executadas pelo ICMBio, por meio de sua Coordenação Regional 3 e do Serviço Florestal Brasileiro, por meio de sua Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável da BR-163, para consolidação das unidades de conservação, apoio às concessões florestais e manejo florestal comunitário e familiar. O objetivo dessas ações é a capacitação em Manejo Florestal Sustentável, a legalização da atividade florestal e a conservação das florestas para gerar benefícios econômicos, sociais e ambientais. Todas essas iniciativas visam a manutenção da floresta em pé, mas com base em ações para um desenvolvimento sustentável.

O Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação foi concebido com o objetivo de contribuir para a diminuição do desmatamento na área de influência da rodovia Cuiabá-Santarém, por meio de ações voltadas ao fortalecimento do Distrito Florestal Sustentável da BR-163, à estruturação de cadeias produtivas sustentáveis e ao fortalecimento da sociedade civil.

(Por Silvia Marcuzzo, MMA, 24/02/2011)


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