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2011-02-03 | Tatianaf

Nos últimos anos, duas grandes hidrelétricas injetaram em Santa Catarina mais de R$ 3,1 bilhões e foram responsáveis pela movimentação da economia nas regiões Oeste e Vale do Itajaí.

Este ano, os aportes em geração de energia somam R$ 2,8 bilhões em parques eólicos, na Serra catarinense e no Meio-Oeste, e uma usina termelétrica, no Sul do Estado. Outras 15 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) estão em construção.

Santa Catarina tem hoje 6.576 megawatts (MW) de potência instalada em várias usinas hidrelétricas, PCHs, parques eólicos e termelétricas. Nos próximos anos, serão mais 1.742 MW, com 25 usinas em construção e outras 50 outorgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

Com um dos maiores investimentos deste ano, a Energimp, empresa controlada pela IMPSA e pelo Fundo de Investimentos do FGTS, está instalando 148 aerogeradores de 1,5 MW e 100 metros de altura no Estado, com investimento de R$ 1,2 bilhão. O projeto Santa Catarina é constituído por dois grandes projetos eólicos: Água Doce e Bom Jardim da Serra.

Em Água Doce, são seis parques eólicos e um total de 86 aerogeradores de 1,5MW, totalizando 129MW de potência instalada. No projeto Bom Jardim da Serra serão mais quatro parques eólicos e um total de 62 aerogeradores de 1,5MW, num total de 93MW.

Os dois projetos estão na fase de implantação e a previsão é de que até o final do ano estejam prontos e operando. Somados, os parques de Bom Jardim e Água Doce terão uma capacidade instalada de 222 MW, o que é suficiente para abastecer o consumo de cerca de 900 mil pessoas.

Outro empreendimento, a Usina Termelétrica Sul Catarinense (Usitesc), vai garantir geração de energia com o carvão produzido em Santa Catarina. O projeto começa a ser erguida em Treviso no segundo semestre de 2011 e vai consumir 2,5 milhões de toneladas de minério por ano, o que significa praticamente dobrar a demanda pelo carvão produzido na região.

Além de considerado fundamental para o reaquecimento da atividade mineradora do Sul do Estado, os investimentos previstos giram em torno de R$ 1,6 bilhão. A capacidade instalada será de aproximadamente 440 MW a partir da queima limpa de carvão.

Atualmente, os fundos de investimento e as Carboníferas Metropolitana e Criciúma, responsáveis pelo projeto, estão selecionando o parceiro "epecista" do empreendimento. O epecista (da sigla EPC para engenharia, compra de materiais e equipamentos e construção) é responsável pela construção da usina a partir do projeto de engenharia e de especificações técnicas definidas previamente pelos proprietários da térmica e discutidos com órgãos como Fatma e Aneel, entre outros.

— A epecista tem papel muito importante na obra e sua definição é um processo detalhado e lento, que deve se estender ainda por quatro ou seis meses. Depois dessa definição poderemos avançar nos preparativos para a implantação do canteiro de obras — diz o diretor geral da Usitesc, Kaioá Gomes.

Hidrelétricas investiram R$ 3,1 bilhões
Os dois últimos grandes investimentos na área de geração de energia em Santa Catarina aportaram mais de R$ 3,1 bilhões até o ano passado. O maior deles foi a hidrelétrica Foz do Chapecó Energia S.A. Com uma potência instalada de 855 megawatts, o equivalente a 25% de todo o consumo de energia do Estado, a usina poderia abastecer mais de 5 milhões de lares.

Segundo o diretor superintendente, Paulo Eduardo de Almeida Godoy, o consórcio, cujos acionistas são a CPFL (51%), Eletrobras Furnas (40%), CEEE-GT (9%), investiu R$ 2,6 bilhões, entre obra e programas socioambientais, e chegou a empregar mais de 4,5 mil pessoas no pico do empreendimento.

A empresa, que já está operando, vai continuar investindo na região atingida, com projetos e obras para o desenvolvimento local. Além disso, os municípios já começaram a receber os royalties. A previsão é de que sejam repassados mais de R$ 16 milhões ao ano para municípios e estados atingidos. Algumas cidades, como Caxambu do Sul, receberão até R$ 1 milhão por ano. A aplicação destes recursos é definida pela prefeitura, que não poderá direcioná-lo apenas a folha de pagamento.

— A energia da Foz do Chapecó entra no Sistema Interligado Nacional, sendo assim, é distribuída e consumida em todas as regiões do país.

A Usina Salto Pilão, localizada entre os municípios de Apiúna, Ibirama e Lontras, no Alto Vale do Itajaí, foi o maior investimento privado na região, com o aporte de R$ 500 milhões do Consórcio Empresarial Salto Pilão (CESAP), formado pelos grupos Votorantim (60%), Camargo Corrêa (20%) e DME Energética (20%).

As obras, iniciadas em agosto de 2006, empregaram cerca de 1,2 mil pessoas durante a fase de edificação. A energia gerada está disponibilizada no sistema interligado há 13 meses (entrou em operação comercial em dezembro de 2009). A potência instalada de 182,3 MW, é suficiente para abastecer uma região do porte da Grande Florianópolis, que tem uma população estimada em 700 mil pessoas. A energia de Salto Pilão acresce cerca de 7% à demanda média de eletricidade do Estado, que atualmente é da ordem de 2,5 mil MW e contribui para que o Estado consolide a auto-suficiência energética.

Maior geradora privada de energia do Brasil, a Tractebel Energia investiu, em 2010, R$ 36,4 milhões no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, e R$ 200 mil na Usina Cogeração Lages, em Lages. Estes investimentos, segundo o diretor de Produção, engenheiro José Carlos Cauduro Minuzzo, foram destinados principalmente à manutenção das usinas e melhorias em seus impactos ambientais. Para 2011 estão previstos investimentos adicionais nestas unidades na ordem de R$ 57,560 milhões, visando manter a qualidade e confiabilidade do parque gerador.

(Por Simone Kafruni, Clic RBS, 03/02/2011)


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