A presidente Dilma Rousseff chegou por volta do meio-dia de ontem (13h de Brasília) na Casa Rosada, em Buenos Aires, sede do governo argentino, onde foi recebida pela presidente Cristina Kirchner. Elas tiveram um encontro reservado, e as comitivas dos dois governos assinaram diversos convênios. Os destaques ficam para os projetos nas áreas nuclear, de biocombustíveis, habitação popular e saneamento.
Está prevista a construção de dois reatores nucleares para fins científicos. Cristina afirmou que a escolha de seu país como destino do primeiro roteiro internacional de Dilma indica a relevância atribuída à Argentina pelo governo brasileiro. Ela ainda manifestou interesse na abertura de espaço para que empresas argentinas possam participar das licitações das obras da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016.
Dilma reforçou a necessidade de ampliar o intercâmbio comercial com a Argentina. Para ela, os dois países têm papel estratégico, porque representam o grande potencial de crescimento da América Latina. "O modelo econômico brasileiro e argentino são semelhantes, tendo como base a soberania e a inclusão social", disse Dilma. Outra possibilidade levantada no encontro é a construção da Usina Termelétrica de Garabi, na divisa da Argentina com o Rio Grande do Sul.
(Correio do Povo, 01/02/2011)