A Prefeitura de Porto Alegre começou esta semana um levantamento sobre a presença do mosquito Aedes aegypt na Capital. O objetivo é verificar os locais da cidade com maior presença de larvas do mosquito. Até sexta-feira, 120 agentes de combate estarão visitando cerca de 12 mil imóveis, que serão selecionados segundo metodologia do Ministério da Saúde, através de sorteio nos 81 bairros da cidade.
A coordenadora do Programa de combate à Dengue de Porto Alegre, bióloga Maria Mercedes Bendati, explicou que as ações preventivas são fundamentais. "Manter recipientes, como caixas d''água, barris, tambores, tanques e cisternas devidamente fechados estão entre as principais medidas preventivas. Não deixar água parada em locais como vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada, também evita a proliferação do Aedes aegypt", disse a bióloga. Todos os bairros da Capital registram a presença de larvas do mosquito. A situação mais preocupante ocorre nos bairros da zona Leste, como Partenon e Agronomia, onde larvas do Aedes aegypt estão presentes desde 2001, quando a prefeitura iniciou a coleta. "A partir de 2008, realizamos essa ação quatro vezes por ano. No ano passado, tivemos os primeiros casos positivos da doença contraídos na cidade, mas que ainda aguardam conformação laboratorial. Todos no mesmo bairro", explicou Maria Mercedes. Um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas em 45 dias.
(Correio do Povo, 28/01/2011)