Hoje na Folha O Estado de São Paulo adotará uma classificação mais rígida para a qualidade de seu ar, adequando-se aos padrões definidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2005, informa reportagem de Eduardo Geraque e Cristina Moreno de Castro publicada na edição desta quinta-feira da Folha (a [íntegra]":http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2701201101.htm está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Pelos parâmetros mais frouxos de hoje, que foram estabelecidos em 1990, o ar é frequentemente tido como "regular" (prejudicial a doentes crônicos e crianças), quando deveria ser "inadequado" (nocivo a todos).
Com a revisão do padrão atual, pessoas com doenças cardíacas e respiratórias serão mais bem alertadas do risco a que estão expostas e poderão se preparar para um dia crítico de poluição.
Um grupo de estudo liderado pelo governo já definiu como ficará a nova classificação e, para que ela seja colocada em prática, falta a ratificação de órgãos do próprio governo, que tiveram representantes nas reuniões.
Grupos de interesses privados, como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), também participaram.
Hoje, o relatório deverá ser votado pelo Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente), órgão estadual.
Depois de o relatório ser aprovado, faltará ainda ao Poder Executivo determinar a implementação de todas as mudanças, que deve ser feita de forma gradual.
Ainda não há prazos.
(Folha.com, 27/01/2011)