A Suzano Papel e Celulose exportou US$ 1,248 bilhão em 2010, alta de 35,45% em relação ao ano anterior, segundo levantamento elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado colocou a companhia na 23ª posição no ranking das maiores exportadoras do Brasil.
Além da Suzano, a lista das empresas do setor de papel e celulose que tiveram expansão expressiva das exportações inclui Fibria, Cenibra, Klabin e International Paper (IP), dentre outras. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, a Fibria encerrou o ano com vendas de US$ 1,579 bilhão (preço FOB) em 2010. O resultado é 285,36% superior ao de 2009 e considera apenas os antigos ativos da Votorantim Celulose e Papel (VCP), empresa que deu origem à Fibria após a aquisição da Aracruz. Com isso, a Fibria encerrou o ano na 17ª posição do ranking.
Entre as maiores exportadoras do País neste segmento aparecem com destaque também a Cenibra, com vendas de US$ 710,7 milhões (alta de 79,82% sobre 2009); a IP, com vendas de US$ 492,3 milhões (+25,28%); a Fibria-MS Celulose Sul Mato-Grossense, com um total de US$ 466,9 milhões (+87,39%); a Veracel, com US$ 441,3 milhões (+3,01%); e a Klabin, com US$ 395,5 milhões (+25,50%).
Crescimento
A posição conquistada pela Suzano Papel e Celulose se deve aos constantes investimentos em qualidade e expansão do parque industrial. Recentemente, a empresa assumiu o controle integral do Consórcio Paulista de Papel e Celulose (Conpacel), adquirindo a totalidade da participação da Fibria nos ativos.
O negócio, avaliado em R$ 1,45 bilhão e fechado ano passado, compreende metade de uma fábrica de papel e celulose, situada em Limeira (SP), com capacidade de produção de 390 mil toneladas anuais de papel e de 650 mil toneladas anuais de celulose, aproximadamente; terras com área total da ordem de 76 mil hectares; e cerca de 71 mil hectares de plantio, sendo 53 mil hectares em oito áreas próprias e 18 mil hectares arrendados.
Mercado
Com o controle da Conpacel, a Suzano ganha melhores condições para seguir participando de um mercado cada vez mais competitivo. Para Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose, a empresa segue firme na execução do seu planejamento de longo prazo, o Plano Suzano 2024, agregando e ampliando operações que permitam aumento da rentabilidade e melhores condições de competitividade.
(MogiNews, 27/01/2011)