O grupo holandês Akzo Nobel anunciou que vai investir mais de R$ 200 milhões na construção de uma fábrica de produtos químicos em Três Lagoas. Será o maior aporte feito pela empresa na América Latina.
Objetivo da nova unidade será, principalmente, fornecer, estocar e manejar todo produto químico que será consumido pela planta que está sendo construída pela Eldorado Brasil, unidade de celulose dos controladores do grupo JBS, na cidade. Essa fábrica tem início de operações previsto para setembro de 2012 com capacidade de produção de 1,5 milhão de tonelada por ano.
A nova unidade será tocada pela divisão da Akzo Nobel na área de insumos para papel e celulose: a Eka Chemicals. O plano envolve a construção de uma unidade com escala de produção mundial de clorato de sódio, usado no branqueamento da celulose
A fábrica deverá atender também a outros consumidores considerados chave no Brasil. A meta, de acordo com o diretor-presidente da Eka Chemicals do Brasil Antônio Carlos Francisco, é dobrar o faturamento da operação brasileira em cinco anos para R$ 3,4 bilhões.
Boa parte desse crescimento no País está calcada na expansão da produção brasileira de celulose prevista para os próximos anos.
Entre os projetos de celulose em andamento estão 2 fábricas no Maranhão e no Piauí anunciadas pela Suzano previstas para 2013 e 2014, respectivamente, além de uma possível expansão da unidade da Fibria em Três Lagoas, que ainda depende da reestruturação financeira da empresa para sair do papel. "Estamos em negociação com todas as empresas", diz o executivo.
Em nota, o responsável pela área de especialidades químicas do grupo, Rob Frohn, disse que a empresa está prestes a fazer um dos maiores investimentos da história da companhia. “O que reforça a importância da América Latina em nossas ambições de crescimento e nosso compromisso com a indústria de papel e celulose".
Entre os projetos de celulose em andamento estão as duas fábricas, no Maranhão e no Piauí, anunciadas pela Suzano para 2013 e 2014, respectivamente, e uma possível expansão da unidade da Fibria em Três Lagoas, que ainda depende da reestruturação financeira da empresa para sair do papel. "Estamos em negociação com todas as empresas", diz o executivo.
(JPTL, 26/01/2011)