O ArtScience é construído no Resort Marina Bay Sands, em Cingapura, e deverá abrigar 21 galerias de arte em 4.800 metros quadrados. Feito pelo arquiteto Moshie Safadie, conhecido por trabalhar com design verde, o museu é divulgado como o primeiro museu sustentável do mundo.
Com a forma de flor de lótus, o teto é capaz de coletar água da chuva e luz solar para o uso interno da instalação. A água é filtrada e utilizada nos sanitários. A iniciativa, além de atrair turistas, quer mostrar para a população um modelo de crescimento sustentável.
Porém, outros museus sustentáveis já foram construídos. É o caso do California Academy of Science, reinaugurado em setembro de 2008, com sistemas para uso racional da água, como captação da água da chuva, iluminação e ventilação naturais. Além disso, as paredes foram construídas com materiais reutilizados e o telhado tem cerca de 1,7 milhão de mudas de plantas, além de janelas para entrada de luz natural.
Outro projeto é chinês. O escritório MAD Arquitetura quer fazer um museu que “flutua”, com uma estrutura totalmente sustentável na cidade de Xiamen, na China. O conceito quer aproveitar o clima característico da região, quente e ensolarado, utilizando painéis solares para produção de energia elétrica.
Além disso, a construção vai ter pouco impacto na paisagem do local. Construído em uma espécie de parque natural, ele é sustentado por cinco extensões semelhantes a caules, permitindo que os moradores da cidade possam desfrutar da paisagem natural nos espaços livres das estruturas.
Já o Museu Dali, na Flórida (EUA), foi reformado em 2008 para o tornar mais sustentável e seguro para as obras de arte. Várias estratégias de sustentabilidade reduzem o consumo e os gastos com água e energia, como o uso de energia solar e a reutilização da água condensada do sistema de desumidificação do ar.
(Por Gisele Eberspächer, Atitude Sustentável, 18/01/2011)