A pesca de atum costuma usar métodos predatórios, que capturam não apenas os espécimes adultos mas também indivíduos ainda em fase de crescimento e outras espécies, como tubarões e arraias.
Para combater essa prática, o Greenpeace do Reino Unido elaborou um ranking pelo qual classifica os enlatados de atum conforme o menor impacto que as empresas causarem no ecossistema.
A ideia funcionou tão bem que algumas dessas companhias estão agora a adotar novos modelos de pesca e pa romover a criação de reservas marinhas no Oceano Pacífico.
A gigante Tesco anunciou, por exemplo, que vai apenas comercializar atum capturado dentro das melhores práticas de sustentabilidade.
Já a Sainsbury’s, Marks & Spencer e o ASDA - que faz parte do Walmart - prometeram apoiar a criação de reservas marinhas, onde serão respeitadas as regras de defeso.
A participação da iniciativa privada na defesa dos oceanos é tida como fundamental para garantir a sobrevivência das espécies e o fornecimento de alimento de futuras gerações.
(Pela Natureza, 13/01/2011)