Em alguns municípios, como Capão, Tramandaí, Torres e Xangri-lá, pelo menos 11 pontos já receberam placas de sinalização e fitas de isolamento
Na virada de 2007 para 2008, elas causaram alvoroço e acabaram se tornando pivôs de uma polêmica em Capão da Canoa, no Litoral Norte. Passados três anos, as corujas-buraqueiras assumiram um novo papel nas praias gaúchas: viraram o xodó de veranistas e gestores públicos e se tornaram protagonistas de uma nova rota turística.
Por toda a região, ninhos encravados nas dunas atraem cada vez mais curiosos, que chegam a viajar de uma praia a outra para visitar os locais mais badalados. O circuito não é oficial, mas foi adotado por adultos e crianças. Em alguns municípios, como Capão, Tramandaí, Torres e Xangri-lá, pelo menos 11 pontos já receberam placas de sinalização e fitas de isolamento.
— A gente decidiu instalar os cercados, porque as crianças chegavam tão perto que até botavam a cara no buraco — conta o secretário de Meio Ambiente de Tramandaí, Milton Haack.
Na cidade, há pelo menos cinco áreas sinalizadas e protegidas. Em Tramandaí-Sul, os cuidados com os ninhos são tão grandes que até um monumento as aves ganharam.
(Clic RBS, 13/01/2011)