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chuvas e inundações
2011-01-13 | Tatianaf

Prefeitura de Teresópolis decretou estado de calamidade públicaFoi a maior catástrofe natural desde 1967 em um só dia no Brasil. Em poucas horas, um temporal na madrugada matou pelo menos 271 pessoas em três municípios da região serrana do Rio. Até as 23h45, haviam sido encontrados 130 corpos em Teresópolis, 107 em Nova Friburgo e 34 em Petrópolis.

Deslizamentos de toneladas de terra, quedas de pedras gigantescas e enxurradas de lama comparadas a tsunamis atingiram moradores, tomaram bairros inteiros e inundaram prédios em segundos, em um cenário semelhante ao provocado pelo furacão Katrina, que devastou a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005.

A prefeitura de Teresópolis decretou estado de calamidade pública e estima que o número de desabrigados já passe de mil pessoas. O prefeito Jorge Mário Sedlaceq afirmou que a cidade deve necessitar de R$ 100 milhões para conseguir reparar os estragos. A área mais atingida é a periferia.

O governador do estado, Sérgio Cabral (PMDB), pediu aeronaves à Marinha para facilitar o deslocamento de bombeiros e outros integrantes de equipes de resgate. Todas as secretarias estaduais foram mobilizadas para atender às vítimas e reparar as áreas devastadas. O secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc, classificou a chuva que começou na terça-feira como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". Foi aberta uma conta no Banco do Brasil (110000-9, agência 0741) para receber doações.

A situação na região serrana pode se agravar. De acordo com a previsão do Instituo Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo hoje será nublado, com possibilidade de pancadas de chuva. Na manhã de hoje, a presidente Dilma Rousseff sobrevoará áreas atingidas pelas chuvas no Rio.

Em São Paulo, a instabilidade também deixa em alerta autoridades e a população. A prefeitura de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, decretou situação de emergência ontem após parte da cidade ficar alagada em decorrência das chuvas dos últimos dias. A situação foi agravada pelo aumento da vazão da represa Paiva Castro. Segundo a assessoria da prefeitura, as águas invadiram a prefeitura, a Câmara Municipal e a cadeia pública, entre outros prédios. Um dos bairros mais afetados foi o de Vila Nossa Senhora Aparecida, onde cerca de 35 casas tiveram que ser desocupadas. As famílias foram encaminhadas para a casa de parentes. Hoje, a chuva também não deve parar, sendo intercalada com períodos de céu encoberto.

A prefeitura afirmou que já tem uma escola municipal preparada para atender aos desalojados. O órgão ainda não possui um balanço de desalojados, desabrigados, mortos e feridos.

Minas Gerais, que também vem sofrendo em decorrência da grande quantidade de chuva neste mês, teme a possibilidade de novos temporais. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) divulgou alerta ontem para a possibilidade de fortes chuvas hoje. O número de mortes em razão das enxurradas, desabamentos e deslizamentos de encostas já chega a 16. Segundo o boletim da Defesa Civil estadual, até o momento, 15 mil moradores tiveram de deixar suas casas e mais de cinco mil imóveis foram danificados parcialmente ou totalmente destruídos.

A chegada de uma nova frente fria projeta "eventos adversos" no estado, trazendo fortes chuvas para as regiões Sul, Zona da Mata, Campo das Vertentes, Oeste, Triângulo Mineiro, Leste e área metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Defesa Civil, as precipitações no período devem variar de 40 a 80mm de água.

O Ministério do Planejamento anunciou ontem que o governo editará medida provisória liberando R$ 700 milhões para ajudar os estados atingidos.

(JC-RS, 13/01/2011)


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