Pesquisadores da faculdade de engenharia da Universidade do Estado do Oregon, nos Estados Unidos, desenvolveram um equipamento promissor para o meio ambiente. O espectrômetro de radiação é capaz de detectar a poluição nuclear e medir sua intensidade em apenas 15 minutos, o que deve colaborar para limpeza de área contaminadas.
Hoje, centenas de milhares de dólares são gastos no mundo para purificar áreas afetadas durante a Segunda Guerra Mundial, acidentes em usinas de energia radioativa (como o de Chernobyl, em 1986) ou como consequência da produção de armamentos.
Nesses casos, dois equipamentos distintos são usados para detectar as radiações do tipo gama e do tipo beta. “Ao contrário desses dispositivos, nosso espectrômetro identifica as duas radiações ao mesmo tempo”, diz David Hamby, um dos inventores do equipamento.
O novo espectrômetro identifica a quantidade de radionuclídeos (átomos com núcleos instáveis que emitem radiação) e depois determina de qual tipo é essa radiação – informação necessária para medir a intensidade da poluição. “Ele faz em 15 minutos o que os aparelhos tradicionais levariam provavelmente meio dia para fazer”, afirma Hamby.
Uma nova companhia foi criada na cidade de Corvallis, no Oregon, para produzir o dispositivo em escala nacional. O plano é vendê-lo para outros países dentro de alguns anos.
(Veja, 03/01/2011)