Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal Novembro de 2010 – Hayash, S., Souza Jr., C., Sales, M. & Veríssimo, A. Imazon. 2010.
Em novembro de 2010, o SAD detectou 65 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representou uma redução de 13% em relação a novembro de 2009 quando o desmatamento somou 75 quilômetros quadrados.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2010 a novembro de 2010 somou 598 quilômetros quadrados. Em comparação com o período anterior (agosto 2009-novembro 2009), quando o desmatamento somou 757 quilômetros quadrados, houve redução de 21%.
Em novembro de 2010 os estados com maior área desmatada foram Mato Grosso (38%) seguido do Pará (29%) e Rondônia (20%). O restante do desmatamento ocorreu em Roraima (5%), Amazonas (5%) e Acre (3%).
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 188 quilômetros quadrados em novembro de 2010. Em comparação novembro de 2009, quando a degradação somou 29 quilômetros quadrados, houve um aumento extremamente expressivo de 548%. A maioria (51%) da degradação florestal ocorreu no Pará seguido por Mato Grosso (39%).
A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2010 a novembro de 2010 totalizou 2.805 quilômetros quadrados. Isso representou um aumento expressivo (256%) em relação ao período anterior (agosto de 2009 a novembro de 2009) quando a degradação florestal somou 789 quilômetros quadrados.
Em novembro de 2010, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeram 4 milhões de toneladas de CO2 equivalente o que representa uma queda de 21% em relação a novembro de 2009. No acumulado do período (agosto – novembro 2010) o desmatamento comprometeu 36 milhões de toneladas de C02 equivalentes. Isso representa uma redução de 23% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a novembro de 2009) quando o carbono florestal afetado pelo desmatamento foi cerca de 47 milhões de toneladas de C02 equivalente.
Foi possível monitorar com o SAD somente 30% da área florestal na Amazônia Legal em novembro de 2010. Os outros 70% estavam cobertos por nuvem o que dificultou o monitoramento na região principalmente no Amapá, Rondônia, Pará e Mato Grosso, os quais tiveram mais de 70% da área florestal coberto por nuvens. Em virtude disso, os dados de desmatamento e degradação em novembro podem estar subestimados.
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(Imazon, EcoDebate, 23/12/2010)