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indústria do cigarro
2010-12-15 | Tatianaf

O combate ao tabagismo foi o principal assunto do I Seminário Alagoano de Doenças Tabaco-relacionadas: neoplasias, doenças do aparelho circulatório e respiratório realizado nesta terça-feira (14) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O evento, que aconteceu no Hotel Matsubara, contou com a participação de técnicos municipais e gestores de saúde. O seminário foi promovido pela Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), através da Diretoria de Promoção da Saúde e Programa de Controle do Tabagismo.

O secretário de Estado da Saúde, Herbert Motta, foi representado pela superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Sandra Canuto, que destacou a parceria entre a Sesau e os municípios alagoanos no combate ao tabagismo. “A luta contra o tabagismo é uma missão de todos”.

Os participantes foram recepcionados pela Associação Teatral Ditirambo, que encenou uma apresentação sobre “A Droga do Cigarro é uma Droga”. O grupo conseguiu, de forma lúdica, discutir os malefícios do tabaco.

A coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo da Sesau, Vetrúcia Teixeira Costa, abriu a programação afirmando que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é considerado a segunda maior causa de morte evitável do fumante ativo e a terceira do fumante passivo. Ainda conforme a OMS, oitenta por cento dos cerca de 1,3 bilhões de fumantes vivem em países em desenvolvimento. Na maioria dos países existe uma correlação entre tabagismo, baixa renda e baixo nível de escolaridade.

A coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo, Vetrúcia Teixeira Costa, afirmou que o tabagismo é fator de risco para mais de 50 doenças e outros danos causados pelo uso ativo e/ou passivo dos produtos derivados do tabaco. “É necessário que a sociedade, as instituições públicas e privadas, se apropriem dos conhecimentos sobre os malefícios provenientes do uso dos produtos derivados do tabaco e suas conseqüências”, frisou Vetrúcia Teixeira.

Ela lembrou que todos os tipos de cânceres têm correlação com o tabagismo. “Quem fuma reduz entre 10% e 15% seu tempo de vida”. A nicotina causa dependência química, física e psicológica. O tabagismo é extremamente nocivo aos homens e as mulheres. Entretanto, nas mulheres há ainda o risco de o vício implicar na saúde do feto. Filhos de mães fumantes têm complicações de saúde, insuficiência respiratória e baixo peso.

Durante o I Seminário Alagoano de Doenças Tabaco-relacionadas houve palestras sobre “Tabagismo: uma epidemia mundial que exige intervenção coletiva para a promoção da saúde”; “As Conseqüências do Uso dos Produtos Derivados do Tabaco”; “Doenças do Aparelho Circulatório”, “Neoplasias”; “Doenças do Aparelho Respiratório”.

Representantes dos municípios de Arapiraca, Maceió, Palmeira dos Índios e São Luiz do Quitunde relataram suas respectivas experiências municipais na redução da prevalência do tabagismo. Também houve mesa redonda e depoimentos de usuários e profissionais.

Substâncias químicas - O cigarro tem mais que nicotina e alcatrão. São cerca de 4.700 substâncias tóxicas. Do total, 40 são cancerígenas. Estudos mostram que a cada tragada, o fumante manda para dentro do seu organismo um coquetel de substâncias químicas nocivas. Embora o cigarro cause males tanto aos homens quanto às mulheres, as mulheres que fumam têm maior risco que os homens de desenvolver câncer de pulmão. O tabagismo também está associado ao câncer do colo do útero, segundo tipo mais comum entre as brasileiras. Além disso, o risco de doenças do aparelho circulatório chega a ser 10 vezes maior em mulheres jovens que usam anticoncepcionais orais e fumam.

(Primeira Edição, 15/12/2010)


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