Um projeto-piloto desenvolvido pela ONG Ação Verde está sendo testado na fazenda Carandá, em Nova Mutum (MT). Para evitar o desmatamento da Floresta Amazônica, microchips estão sendo implantados nas árvores para ajudar as autoridades a rastreiarem a madeira caso ela seja cortada e vendida ilegalmente.
Os pequenos chips conseguem armazenar dados das árvores como localização, tamanho e até quem foi o responsável pelo corte, e podem ser lidos por meio de um pequeno dispositivo portátil. A Ação Verde acredita que os chips podem impedir a prática ilegal de extração de madeira e, com isso, evitar a criação de documentos falsos de certificação.
O projeto é um grande passo rumo à batalha para proteger a Floresta Amazônica. Os novos chips vão permitir que os proprietários de terras que usam de práticas sustentáveis e legais consigam distinguir sua madeira da exploração de madeira ilegal. "Falam muito sobre a madeira proveniente de práticas de manejo florestal sustentável e este é um sistema que pode provar isso", diz o engenheiro florestal Paulo Borges, integrante da ONG.
(Olhar Digital, 13/12/2010)