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rio dos sinos peixes
2010-12-03 | Tatianaf

A avaliação feita ontem pelas equipes do Ministério Público, Batalhão da Polícia Ambiental, do Instituto Geral de Perícias e da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) apontou índice de oxigenação crítico no Rio dos Sinos, entre Campo Bom e Esteio, onde milhares de peixes apareceram mortos desde quarta-feira.

O nível mais crítico apontado pelo assessor do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público, o biólogo Jackson Müller, é na extensão Campo Bom a Esteio onde a taxa de oxigenação variou ontem de 2,4 a 0,17 miligramas por litro (mg/l) de oxigênio, enquanto o normal deveria ser de 5 a 7 mg/l. No Passo do Carioca, em Sapucaia do Sul, o nível de oxigênio chegou a 0,2 mg/l.

Renovação da água de 3 a 7 dias
Agora o que preocupa é o tempo que levará para a pluma de poluição se dissipar das águas. "A situação está crítica. Teremos de três a sete dias no mínimo para renovação da água nas partes mais baixas do rio" disse Müller.

Ontem, as redes de contenção que seriam usadas para fazer a contagem dos peixes romperam devido ao baixo nível do rio e a correnteza muito forte, por isso foi feita uma análise visual. Em uma estimativa preliminar, Müller, afirma que nos dois dias da mortandade foram contados visualmente 17 toneladas de peixes mortos nas últimas 60 horas. Ele ainda estima que cerca de 70 quilômetros de extensão do rio foi atingida, quase metade da extensão do rio, que é de 190 quilômetros. "Como é época da piracema tem peixes subindo e encontrando falta de oxigênio", analisa o biólogo lembrando que pode haver nova mortandade. Novas amostras foram coletadas e serão submetidas a análise. Também deverão ser solicitados relatórios do monitoramento da água bruta por parte das companhias de saneamento da bacia.

Monitoramento e fiscalização constante
Conforme o diretor executivo do Pró-Sinos, Julio Dorneles, há uma necessidade em insistir no monitoramento e fiscalização do rio. "Há uma necessidade de alerta para o uso racional da água, nesse período que se apresenta uma estiagem e o nível mais baixo do Rio, e a absoluta necessidade de enfrentar-se a questão do uso da água para irrigação do cu0ltivo de arroz presente em todas as macrozonas da Bacia do Sinos."

A legislação ambiental e a lei dos recursos hídricos são bem claras quanto a absoluta prioridade que deve ser dada ao uso da água destinado ao abastecimento humano. E essa disposição legal deve ser cumprida.

Conforme a delegada de Proteção ao Meio Ambiente do Departamento de Investigações Criminais, Elisangela Reghelin, a análise das coletas da água para identificar os poluentes, deverão sair daqui a duas semanas. "Estamos apurando todos os dados e junto com a análise do laboratório da água vamos chegar a um resultado."

Animais mortos em Sapucaia
Segundo o secretário de Meio Ambiente de São Leopoldo, Darci Zanini, a equipe de fiscalização está acompanhando a situação do Rio do Sinos, mas a responsabilidade pelos trabalhos de investigação e também fiscalização é da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

A bióloga Cleonice Kazmirczak, do Serviço de Emergência Ambiental da Fepam, disse que há uma estratégia de fiscalização conjunta com a Delegacia do Meio Ambiente para coibir a poluição do rio e também para reunir informações para o inquérito sobre a mortandade.

Ontem, já era possível ver peixes mortos no Passo do Carioca em Sapucaia do Sul.

(Jornal VS, 03/12/2010)


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