Taubaté está sem aterro há mais de um ano. E enquanto a prefeitura não constrói um novo aterro municipal, precisa pagar para destinar os resíduos em outra cidade.
A área, que funcionou por mais de 30 anos sem licença, está com o lixo aterrado. E nunca mais deve receber resíduos. Em agosto do ano passado, o local foi interditado pela Cetesb, depois de receber inúmeras notificações e de seguidas notas 5 - classificação considerada inadequada.
Agora, deve ser executado o projeto de encerramento e readequação da área. A prefeitura contratou uma empresa que venceu a licitação por R$ 135 mil. Com esse dinheiro, toda a área vai receber uma manta que deve evitar que a água da chuva penetre no solo e diminua a quantidade de chorume. Tudo deve ficar pronto até abril do ano que vem. Bem ao lado do aterro atual, a prefeitura desapropriou uma área, de 300 mil metros quadrados, por R$ 1,2 MI. Mas nada foi feito.
"A prefeitura tem essa área desapropriada que servirá como destino final do lixo, mas através de novas tecnologias. Isso demora um tempo grande até o licenciamento e depois a instalação dessas usinas", explica Renato Felgueiras, diretor do DSU.
Credito: Reprodução / Rede Vanguarda Taubaté gera, por mês, mais de cinco toneladas de lixo. O material que é recolhido das ruas vai para o aterro. Mas não fica mais lá. Tudo é levado para uma empresa de Tremembé. O custo é de R$ 83 por tonelada, mais de R$ 450 mil por mês.
"A gente faz comparação com outras cidades, menores que Taubaté, que ficam mais distantes e que mandam seus resíduos também para Tremembé", afirma Felgueiras.
Ninguém sabe ao certo, o que será feito na nova área. Por meio de nota oficial, a Cetesb informou que a prefeitura sequer mandou um pedido de autorização para implantar outro aterro na cidade.
(VNews, 30/11/2010)