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exploração de petróleo reservas brasileiras de petróleo proteção da vida marinha
2010-11-26 | Tatianaf

As áreas de concessão e exploração e petróleo definidas para extrair petróleo da camada pré-sal estão próximas de Unidades de Conservação e deverão, segundo estudo do Greenpeace, atingir 8,7 de áreas que deveriam ser protegidas no País. No Estado, diz a ONG, uma das áreas mais ameaçadas é a Reserva Biológica de Comboio, em Linhares, norte do Estado.

O estudo feito pela ONG teve o objetivo de mostrar que a conservação marinha e o desenvolvimento da indústria do petróleo “entraram em colisão”. Segundo a ONG, o mapeamento feito nas quatro regiões da costa brasileira constatou uma história de descaso com a conservação diametralmente oposto ao incentivo para o crescimento da exploração científica.

No conflito entre exploração dos recursos naturais e preservação do meio ambiente, o prejuízo até o momento foi da natureza. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, 44% da extensão da zona marinha do Brasil são prioritárias para a preservação. Entretanto, apenas 2,57% destas áreas foram transformadas em Unidades de Conservação Federais. Já o setor de gás e óleo foram beneficiados com 8,77% das áreas que deveriam ser transformadas em Unidades de Conservação. E, com o início da exploração do pré-sal, o conflito deverá crescer ainda mais, prevê a ONG.

No Espírito Santo, este conflito se soma à construção do estaleiro da Jurong, que pretende construir 28 sondas de perfuração de petróleo no litoral de Aracruz, norte do Estado, em uma região considerada de importante relevância ambiental. O estaleiro possui Licença Prévia (LP) mas, segundo o laudo do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), gerará impactos irreparáveis ao  meio ambiente.

Outra área que corre o risco de ser afetada é a ilha de Trindade, localizada a 1.140 km da costa capixaba e responsável por abrigar 124 espécies botânicas (11 endêmicas) e tartarugas no período de desova.

Os blocos localizados no litoral do Estado, mostra a ONG, estão localizados dentro de áreas prioritárias classificadas como: muito alta ou de extrema relevância ambiental e nas quais estão localizados áreas próximas a restinga; de desova de tartarugas; manguezais; recifes de corais, entre outras características naturais.

Segundo foi divulgado pelo jornal O Globo, por enquanto nenhuma das bacias licitadas nas rodadas da ANP teve impacto direto nas Unidades de Consevação. Com exceção da bacia do Jequitinhonha e de Espírito Santo –Mucuri, ambas próximas ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos. Entretanto, a licitação está suspensa a pedido da Justiça.

(Por Flavia Bernardes, Século Diário, 26/11/2010)


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