A investigação sobre mortandade de cerca de 2 mil peixes no Rio do Sinos ainda não apresenta resultados conclusivos. Este foi o resultado apresentado nesta tarde pelo titular da Secretaria de Meio Ambiente (Semmam) de Novo Hamburgo, Ubiratan Hack. "Existem diversos agentes que podem ter causado este acidente e estamos atentos a todos eles. Entretanto, não é possível determinar com certeza o que causou as mortes", afirmou.
Ao todo 45 empresas hamburguenses foram fiscalizadas, sete foram autuadas e quatro interditadas. Além das vistorias, a secretaria prevê ainda a elaboração de um plano de educação ambiental voltado aos empresários locais, que deverá abordar questões como legislação e licenciamento ambiental.
O biólogo da pasta, Carlos Normann, explicou que o principal prejuízo ambiental é a morte de muitas fêmeas de espécies migratórias (Grumatã e Birú) que estão em período de reprodução. "Estamos na época da piracema, quando as fêmeas nadam contra a corrente para desovar", complementa. Conforme o Chefe da Divisão de
Controle de Poluição Industrial da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato das Chagas e Silva, é fundamental a parceria de todos os órgãos para que se evitem novas mortes de animais. "O município de Novo Hamburgo é nosso parceiro e é importante contarmos com o trabalho destes profissionais que estão próximos dos arroios e rios que passam pela cidade", disse.
(Jornal VS, 25/11/2010)