Até 2015, a Suzano Papel e Celulose pretende dobrar de tamanho com a inauguração de duas novas fábricas e também com a exportação do produto para a China, que nos próximos cinco anos deve consumir 50% de toda a produção da companhia.
Segundo Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano, os países em desenvolvimento são os que mais consomem papel no mundo. "O setor tem hoje oportunidades expressivas, pois a demanda por papel está altíssima", afirmou o Maciel.
O consumo de papel na China cresce em sete milhões de toneladas por ano. A Suzano produz cerca de dez milhões de toneladas ano.
O executivo participou nesta quarta-feira do Seminário Febraban BNDES de Economia e aproveitou para criticar questões que travam o crescimento da indústria de papel e celulose no País. Os impostos sob investimentos, que giram em torno de 17% para o setor, e a taxa de câmbio são os principais entraves para o setor, disse Maciel.
No terceiro trimestre do ano, a Suzano apresentou lucro de R$ 273 milhões, alta de 33,5% dos ganhos na comparação com o mesmo período de 2009.
(Por Daniela Barbosa, iG São Paulo, 24/11/2010)