A Celulose Irani é a primeira e única empresa brasileira a participar voluntariamente do Carbon Disclosure Project (CDP), na edição 2010, um marco histórico para a organização inglesa independente e sem fins lucrativos, que detém o maior banco de dados em impacto climático corporativo do mundo.
O CDP foi criado em 2000 com o objetivo de levar as empresas a reduzir a produção dos gases que causam o efeito estufa e que, conseq uentemente, contribuem para elevar a temperatura média da Terra. Instituições de todo o mundo respondem a um questionário sobre suas ações que visam diminuir ou eliminar a emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera.
As empresas do CDP Brasil foram escolhidas com base no índice IBrX, da BM&Bovespa, por ordem de liquidez, de diversos setores da economia brasileira, e baseadas na classificação tipológica oficial da própria BM&Bovespa.
Mesmo não estando incluída na lista de corporações destinatárias do pedido de disclosure, a Celulose Irani fez questão de participar do projeto e responder à pesquisa. A empresa possui várias iniciativas que buscam amenizar os impactos ambientais, entre elas o Projeto de Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa , realizado desde 2006 conforme orientações do GHG protocol e da Norma ISO 14064, sendo a primeira empresa no Brasil certificada pela auditoria da BRTUV.
O projeto tem por objetivo verificar as emissões desses gases e avaliar o potencial da companhia em relação ao “carbono zero”, ou seja, se a empresa é neutra na emissão de dióxido de carbono. A soma de remoções ao longo destes quatro anos de levantamento resulta em saldo superior a 2.228 mil toneladas, já descontado as emissões do período. Este saldo altamente positivo se deve ao reflorestamento e a produção mais limpa em termos de emissão de GEE. Os dois índices de ecoeficiência são monitorados para avaliar a performance da empresa e demonstram o resultado das ações nos últimos anos: emissões de 0,07 toneladas de CO2 por tonelada de papel produzida e 27 toneladas de CO2seqüestradas por hectare plantado. As emissões de GEE do processo produtivo da Celulose Irani foram reduzidas de 78.551 toneladas de CO2 em 2006 para 20.055 toneladas de CO2 em 2009, uma redução de 74%.
“Adotamos a sustentabilidade como modelo de gestão porque queremos ser mais competitivos e porque acreditamos que o equilíbrio e a sinergia entre os aspectos ambientais, sociais e econômicos produzem resultados duradouros e admiráveis”, avalia Pericles Pereira Druck, diretor superintendente da Celulose Irani.
Sobre a Celulose IRANI
Fundada em 1941 e controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional Grupo Empresarial da Região Sul do país, a Celulose Irani é hoje considerada uma das maiores empresas do setor de papel kraft e embalagem em papelão ondulado.
Com produção integrada, florestas próprias e máquinas e equipamentos constantemente atualizados, a IRANI produz celulose e papéis kraft, chapas e embalagens de papelão ondulado, resinas e móveis de madeira reflorestada para os mercados interno e externo, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Tem como competência a segurança e a excelência no fornecimento de produtos de base florestal renovável. Em sua prática está o absoluto respeito ao meio ambiente e às pessoas.
A IRANI possui sede em Porto Alegre (RS) e conta com cinco unidades de negócios: Papel – Vargem Bonita (SC), Embalagem – Vargem Bonita (SC) e Indaiatuba (SP), Móveis – Rio Negrinho (SC) e Resinas – Balneário Pinhal (RS), além de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e escritórios em Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Joaçaba (SC). Empresas controladaspela Irani: Meu Móvel de Madeira em rio Negrinho (SC), Irani Trading S.A., Habitasul Florestal S.A. e HGE – Geração de Energia Sustentável (em fase pré-operacional) em Porto Alegre (RS).