A produção de celulose da fabricante Fibria atingiu 1,3 milhões de toneladas. O que representa um acréscimo correspondente a 10% em relação ao segundo trimestre deveu-se ao menor número de fábricas em paradas programadas para manutenção no período de julho a setembro no segundo trimestre.
Em comparação com o ano anterior, a redução foi de 7%, em decorrência da ausência dos volumes da Unidade Guaíba, vendida em dezembro de 2009.
Os estoques de celulose somaram 650 mil toneladas (42 dias), 29% a mais que do segundo trimestre, que somou 504 mil toneladas (33 dias). Segundo o diretor financeiro da empresa, João Elek, a unidade Três Lagoas atingiu plena capacidade em tempo recorde.
As vendas de celulose totalizaram 1,2 milhões de toneladas no terceiro trimestre, 5% abaixo do volume do trimestre anterior, principalmente em função da redução da demanda na Ásia. Em relação à igual período em 2009, a queda foi de 6% e deveu-se à menor disponibilidade de produto decorrente da venda da Unidade Guaíba.
Segundo Elek, os preços da celulose no mercado mundial estão e devem permanecer estáveis e, embora elevados, refletem as atuais condições do mercado, que mostra recuperação da demanda.
A fusão entre Aracruz e VCP completa um ano de existência, a Fibria contabilizou uma série de conquistas, segundo anunciou em coletiva a imprensa João Elek, diretor financeiro da companhia. Entre os motivos da satisfação da empresa, segundo ele, está o fato de que a Unidade Três Lagoas atingiu sua capacidade instalada.
Ainda neste primeiro ano de existência, a Fibria foi reconhecida por seu programa de Relações com Investidores, de acordo pesquisa realizada pela revista Institutional Investor. Carlos Aguiar, presidente da Fibria, foi escolhido como o segundo melhor CEO do setor de Papel e Celulose na América Latina.
Segundo Marcelo Casteli, diretor de operações florestais, a companhia permanece firme em seu projeto de implantação de uma nova fábrica em Três Lagoas, com capacidade de 1,5 milhões de toneladas, antecipando seu lançamento para 2014. A intenção levou a empresa a iniciar investimentos no desenvolvimento da base florestal de forma a viabilizar o projeto. “Até esta data, deveremos investir muito mais na formação de florestas”, declara.
(JPTL, 16/11/2010)