(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
aie
2010-11-11 | Tatianaf

Abolir subsídios para combustíveis fósseis impulsionaria a economia, o meio ambiente e a segurança energética mundial, disse a Agência Internacional de Energia (AIE) na terça-feira se referindo a uma promessa feita pelos países do G20.

Líderes mundiais se comprometeram em Pittsburg em 2009 a acabar, a médio prazo, com os subsídios para combustíveis fósseis. Um encontro do G20 em Seoul esta semana deve trazer atualizações sobre o assunto.

“Erradicar os subsídios melhoraria a segurança energética, reduziria emissões de gases do efeito estufa e a poluição do ar, e traria benefícios econômicos”, comentou a AIE em seu relatório anual World Energy Outlook.

O relatório estima que tais subsídios foram da ordem de US$ 312 bilhões em 2009, principalmente em países em desenvolvimento, em comparação com US$ 57 bilhões em subsídios para energias renováveis.

O auxílio aos fósseis está a caminho de alcançar US$ 600 bilhões em 2015, e para os renováveis US$ 100 bilhões, comentou o economista chefe da AIE Faith Birol.

Eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis até 2020 cortaria a demanda energética global em 5% em comparação com a inação e reduziria as emissões de carbono em quase 6%, segundo o relatório.

Os economistas dizem que os governos deveriam penalizar o consumo de combustíveis fósseis para contabilizar o dano que as emissões de gases do efeito estufa causam sobre o clima, e culpam os subsídios de incentivarem o desperdício e minarem as alternativas limpas.

Achim Steiner, chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), disse na terça-feira que o incentivo do G20 para banir os subsídios seria um “bom começo” para reduzir o ritmo das mudanças climáticas.

Desperdício
Os países ocidentais, sem dinheiro, estão lutando para arrecadar fundos para energias renováveis, que geralmente é mais cara do que as alternativas convencionais. A opção de eliminar subsídios fósseis pode parecer mais atraente.

O apoio aos renováveis é necessário, enfatizou a AIE, especialmente devido a inesperada fartura de gás que reduz o preço da energia e torna os renováveis ainda menos competitivos.

“A fartura de gás estará por aí mais dez anos”, disse Birol à Reuters. “Preços mais baratos do gás colocarão pressão adicional sobre as energias renováveis, especialmente nos Estados Unidos e Europa. Se o gás natural é tão abundante e barato quanto pensamos, então a vida para os renováveis será ainda mais difícil”.

A China lideraria a corrida global por tecnologias renováveis, ajudando a “reduzir o custo ... em 20% entre agora e 2035”, disse Birol.

Se as políticas anunciadas recentemente para reduzir as emissões de carbono fossem colocadas em vigor, sob um “cenário de novas políticas”, a energia renovável alcançaria um terço da geração global até 2035, alcançando o carvão, em comparação com os 19% atuais, o que exigiria US$ 5,7 trilhões em investimentos cumulativos, concluiu o relatório.

O uso de biocombustíveis aumentaria quatro vezes, alcançando 8% dos combustíveis para o transporte em relação aos 3% atuais. O Greenpeace alegou que a AIE estava subestimando a disseminação dos renováveis.

A AIE disse que os compromissos feitos pelos países no encontro de Copenhague para redução das emissões de carbono não estão de acordo com a meta de limitar o aquecimento global em 2ºC, e que o custo disto aumentou para US$ 1 trilhão devido ao esforço extra que seria necessário após 2020.

(Por Gerard Wynn, Reuters, traduzido por Fernanda B. Muller, CarbonoBrasil, 11/11/2010)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -